Hélio Schwartsman > Entre ficção e realidade Voltar
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A divisão entre capitalistas e trabalhadores é da essência do capitalismo, inexistindo qualquer necessidade da ganância do capitalista para existir. A extração de mais-valia mediante trabalho não pago é a lei fundamental do capitalismo, se chama exploração e não e nenhuma história, mas o mecanismo fundamental e objetivo pelo qual o capitalista obtém o seu lucro. Que tal flexibilizar isso para favorecer o trabalhador em vez de flexibilizar a leis trabalhistas para favorecer o capitalista?
Porque os dados indicam que onde o emprego é mais precário, o desemprego é alto e o trabalho é próximo do semi escravo? mais uma opinião mal embasada e que contraria os dados. O capitalismo não tem limites, historicamente só o medo de deixar de existir fez com que os capitalistas cedessem algo, como foi após a segunda guerra quando o medo do comunismo logo ali do outro lado da fronteira fez a Europa criar um estado de bem estar social.
Hélio!!! Perfeito.Percebo que a discordância em relação a lei de terceirização vem exclusivamente de quem visa ganhos de natureza polÃtica com a questão. Os verdadeiros trabalhadores, tanto os que estão hoje empregados, quanto os que não estão, vivem um momento de forte apreensão com as constantes divulgações da elevação da taxa de desemprego. Muito antes, muito antes mesmo, de estarem preocupados em serem explorados, todos desejam que continue existindo alguém para explorá-los.
Ora a grita da GUT e do PT nada mais significa do que a luta pela manutenção da reserva de mercado trabalhista. O universo trabalhista brasileiro mostra baixos Ãndices de produtividade, ultimamente, aliás, na contramão do aumento dos salários e, este, mesmo com a queda da produção da indústria, por exemplo. Aos terceirizados de hoje, que se danem, assim dizem os cutistas e petistas;quem manda não serem sindicalizados?
Então está resolvido,é só a lei da terceirização valer apenas para micro e médias com faturamento digamos até 150000 reais mensais.
Não é uma má ideia. Mas duvido que os "defensores do povo" concordem.
Concordo, Hélio. Mas parece que o terr orismo psicológico do governo contra a PL já enterrou essa alternativa. Duvido que ela passe no congresso. E, se passar, estará tão remendada e engessada que não servirá para quase nada. Continuaremos vendo os empregos se reduzindo.
Vamos deixar a filosofia Sr. Hélio. O Sr. É empresário ? Talvez aà esteja a diferença de opiniões. O que importa mesmo, é a sobrevivência de patrões e empregados.
Existe uma confusão entre terceirizar e contingenciar. Terceirizar é entregar uma atividade como IT, RH ou embalagem de promoções a uma firma externa que pode desempenhar dentro ou fora das instalações do contratante. Contingenciar é alugar mão de obra em tempo integral ou parcial em vez de contratar. Onde existe a sazonalidade, como a indústria tomateira isso já acontece a décadas. O que a nova lei tenta fazer é regular o sistema de contingenciamento para evitar abusos como existe nos EUA.
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