Opinião > Editorial: Punição antes da hora Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Meslier

    Alguns comentários mencionam um tal de "poder econômico". Vamos esclarecer algumas coisas. 1) Nenhum empresário foi preso nem processado. Executivos não são empresários, são apenas prepostos das empresas. 2) O poder econômico está pouco se lixando para os prepostos, quer mesmo é que eles sejam punidos para que todos acreditem que a corrupção e os cartéis deixaram de existir. Cedo ou tarde, as empresas envolvidas passam a afirmar a culpa é apenas dos executivos e dos políticos. Bingo!

    Responda
  2. Polon

    .Queridos. daqui a dez anos lembrem-se deste edit orial quando verificarmos que nenhum destes milionarios foram pre//sos novamente.

    Responda
  3. LAVSIRO

    É interessante que os endinheirados tenham toda a consideração da JUSTIÇA. No entanto, mofam nas imundas prisões medievais brasileiras milhares de cidadãos que "não merecem tratamento igual" pela Justiça. Gostaria de que alguém me explicasse tal discriminação diante da Constituição Nacional Brasileira que diz que "todos são iguais perante a Lei".

    Responda
  4. Felippe Beto

    O Habeas corpus já era previsto pelos especialistas, e até pelo Sér/gio Moro. Uma hora ou outra receberiam essa "liberdade". Mesmo a prisão domiciliar já é uma humilhação para esses "donos do mundo", que, pela tonelada de Provas, já estão ferrados.

    Responda
  5. zekawasaki

    Antes de chegar ao STF as ações em favor dos empreiteiros passou sim por instâncias inferiores.O processo continua e em breve alguns retornarão para cumprir pena, descontando o período atual.

    Responda
  6. karamazov

    Algum advogado isento poderia me explicar porque os presos na Operação Lava-Jato, mesmo aqueles que não tem "fôro privilegiado", podem apresentar recursos diretamente ao STF, sem passar pelas instâncias próprias como o STJ ou TRF. Arrisco uma explicação de leigo: Os réus podem não ter "fôro privilegiado" mas sendo ricos e defendidos por famosos advogados sim. Não precisam perder tempo com outros juízes já que seus pares e amigos advogam no STF, travestidos de juízes daquela corte.

    Responda
    1. Meslier

      O Habeas Corpus só foi apresentado ao STF depois que todas as outras cortes (TRF e STJ) negaram a liberdade dos pacientes.

    2. karamazov

      Doutor HAC não entendi sua explicação. O STJ ou os TRFs não são tribunais superiores? Porque para um determinado reu - no caso o diretor Renato Duque - seu recurso foi julgado e negado por um ministro do STJ e não do STF ?

  7. karamazov

    Comparação indigente entre criminosos para justificar a soltura dos réus. Embora bizarra a justificativa, como diz a FSP, um psicopata deveria ficar preso preventivamente e um corrupto milionário não, porque o segundo não ofereceria riscos à sociedade. É certo que um psicopata solto poderia matar alguém mas também poderia ser morto em legitima defesa ou pela policia. Um milionário que mata indiretamente milhares de pessoas de fome ou por doença não corre esse risco. Viva a diferença !

    Responda
  8. karamazov

    Pelo poder econômico e politico dos réus da Lava-Jato já se justificaria a manutenção de suas prisões preventivas até o julgamento em primeira instância. Se condenados poderiam recorrer mas já cumprindo a pena recebida, porque afinal foram julgados por um JUIZ. A FSP adota alegremente a tese do advogado de que seu cliente "não oferece risco à sociedade" merecendo responder em liberdade. Pelo jeito a prisão de criminosos passará a ser exceção, ficando livres os ricos, os menores, etc. etc.

    Responda
    1. Zé

      Bom dia. Por pleno entendimento das funções institucionais das instâncias de direito e justiça ora baseadas na constituição e no legado legal garante-se então consistência técnica a quem de direito. Mas aos auspícios da boa prática e uso correto das ferramentas dispostas em questão, tal como em qualquer outra atividade humana a saber, fica a cunho de um grupo destacado a regência e a gerência das ações. Por tanto, faz-se representação universal em restrito âmbito e se expõe a riscos.

  9. siser

    Escrita mais inteligente já andou por esse espaçoso Editorial.

    Responda
  10. karamazov

    "Presos sem contestação nas demais instâncias" - é claro que seus eficientes advogados, muito bem relacionados no STF, não recorreram ao STJ porque sabiam que o ministro encarregado do caso tem negado sistematicamente os pedidos de "habeas-corpus". Para os ministros do STF fica mais fácil anular uma decisão de primeira instância do que decisões de Tribunais Superiores. Quanto ao Gilmar Mendes teria sido agraciado pela Dilma com a nomeação da filha para desembargadora. Tinha que retribuir !

    Responda
  11. karamazov

    Editorial tendencioso. É claro que, sob prisão domiciliar, os futuros réus poderão se comunicar com quem quiserem, através da internet, de familiares e de advogados. Inclusive poderão voltar a comandar os seus "negócios" sem que a opinião pública tome conhecimento. Quando a possibilidade dos indiciados fazerem a "delação premiada" que implicasse o "capo" era um risco, segundo matéria da revista Veja, prontamente seus advogados travestidos de juízes do STF, trataram de soltá-los. Espero

    Responda
    1. Jorge

      O editorial não é apenas tendencioso. É um insulto ao leitor. O editorialista se refere aos crimes "supostamente" cometidos pelos acusados. Como supostamente? O senhor não assiste TV, não lê jornais (além da Folha), revistas?? Entra-se no Paraguai sem passaporte. Se é razoável retirar um serial killer de circulação (veja bem: apenas razoável), não necessário. Já os medalhões ora liberados são idôneos, não vão continuar seus "negócios", nem ameaçar testemunhas. É o fim da operação.

  12. Marcos RS

    A discussão na segunda turma é justa e os argumentos apresentados são válidos de ambos os lados. Saudável mesmo. Não foi mencionada que a prisão preventiva serve como indutora da delação premiada, tanto que os próprios advogados dos réus admitem que isso irá acontecer. O problema é que o aparelhamento pe.tista mais uma vez funcionou, já que o fiel da balança foi o Sr. Toffoli, um peso morto cuja função é votar sempre a favor dos corruptos e "cumpanheiros". Como pau mandado, é eficientíssimo.

    Responda
    1. jorge

      concordo com você Marcos, percebe-se um estado que não se pode acreditar, pois quem era advogado do PT, hoje é autoridade para estar dando uma amaciada nos cumpanheiros, que dele necessitarem. È dando que se recebe, deveria ser a máxima deste governo. (GOVERNO ? )

  13. ELEMAR

    Em momentos como esse da quadrilha do Petrolão, onde Ricardo Pessoa encabeça o "Clube do Milhão", representando outras malfeitoras, certamente a periculosidade desse indivíduo é bem superior àquele que tomado em comparação, "um serial killer". No caso, considerando-se os indeléveis malefícios gerados pela quadrilha, que desaguam na insolvência da Petrobrás, sem falar nas quebradeiras adicionais, não é difícil concluir que estamos a tratar de crime Lesa Pátria, para dizer o menos.

    Responda
  14. Dhabib

    Por 12 anos os empresarios da petrobras corromperam . Sao serial killer sim! A arma eh comprar quem lhes interessar! O clamor da sociedade nao mais aceita o conceito ultrapassado que seria melhor a impunidade a aguardar a ultima instancia do julgado. Sao serial killers da corrupcao que contratam advogados para protelar e promover a impunidade! Alguem tem duvida que os acusados usarao sua arma habitual , recursos surrupiados, para influenciar o processo? A corrupcao compensa!

    Responda
  15. RenataSP

    Para essa liberação, acreditam que com tornozeleiras eletrônicas e passaportes apreendidos, seja improvável que os empreiteiros consigam evadir-se do país e entregar-se a práticas de corrupção, uma vez que estão afastados das empresas. Sinceramente? Para um outro tipo de criminoso, isso poderia até funcionar, mas esses aí são PHD em f.alcatruas. Sem falar na rede de amigos que os mantêm.

    Responda

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.