Hélio Schwartsman > Prisão invisível Voltar
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No Brasil perde-se muito tempo com falsos dilemas. O raciocÃnio é simples; a punição é o único instrumento que temos para desencorajar os delitos. Para punir tem que haver prisões de preferência que ofereçam alguma chance de recuperação de quem pode ser recuperado. É nesse quesito que o Brasil e a maioria dos paÃses fora da região nórdica peca. Nosso sistema prisional é caro, mas não recupera, pelo contrário, torna os detentos ainda mais ferozes do que quando entraram. Gastamos para nada.
Com 80% dos assassinatos arquivados... o sujeito vem falar q existe excesso de punição! Vivemos em uma época de alienação.
Punir com mais rigor os criminosos miúdos, e deixar impune os graúdos (homicidas) não diminuirá a violência, pelo contrário só aumentará, já que os pequenos criminosos ao serem presos ficarão piores e os mais violentos continuarão livres pela impunidade aos homicÃdios. O resultado disso serão as cadeias superlotadas e a violência solta nas ruas.
O Senhor tem filosofado muito. Para o criminoso , ainda não inventaram algo diferente. Tem que ser punido e excluÃdo do meio social.
E o que o colunista sugere, que deixemos os criminosos soltos para que continuem cometendo crimes? Por que o cálculo do crimi noso é de custo-benefÃcio, se o custo for baixo continuará cometendo crimes. O custo da segurança sempre foi alto, mas a sociedade prefere pagar a viver sem segurança, que é uma das coisas mais estressantes e material e psicologicamente prejudiciais a uma sociedade. É a punição que reduz a confiança entre as pessoas, ou a falta de punição? Lugar de ban dido é na cadeia.
Hélio, sem com essa baixa taxa de esclarecimento de crimes, que você diz que existe, os presÃdios estão superlotados, imagine se a polÃcia "apenas" dobrasse o número de casos esclarecidos.
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