A questão fundamental cinge-se ao fato de que a corrente de pensamento jurídico que Luiz Fachin representa, é minoritária no meio jurídico e na sociedade brasileira. essa minoria busca galgar as posições de poder, não importando os meios utilizados, mas sim os objetivos finais. isto o levou a renegar as teses que sempre defendeu, ou melhor, o levou a renegar temporariamente, até a sua posse no STF.

Após comprarem o congresso durante 12 anos de toma lá dá cá, descarta-se o projeto de cooptação que derreteu, trocando-o pelo aparelhamento do Judiciário.

Concordo totalmente com o Demétrio Magnoli. O que Fachin e sua turma - da qual fazem parte "eminentes" advogados e juízes - querem é poder, e poder!! De fato, muitos deles são petistas apenas por conveniência. E agora andam babando de felicidade, porque estão conseguindo chegar onde tanto almejam, graças aos nossos parlamentares toscos.

Malgrado a erudição do articulista, escorrega feio ao comentar um tema tão complexo quanto o conceito de direito e o papel da constituição no dias de hoje, caracterizado pela complexidade e pela permeação do princípio democrático e da efetivação dos direitos fundamentais. Uma pergunta responde o historiador-jurista-constitucionalista-hermeneuta: o direito posto (positivado) dá conta de todas as questões jurídicas a ele apresentadas? Infelizmente Magnoli pensa com a cabeça no século XIX!

Na Venezuela as coisas já funcionam assim!!

É o esquerdismo tentando dobrar a república e a divisão de poderes, e subverter a democracia através do judiciário.

A quem interessa forçar a nomeação de um inexpressivo bacharel para um cargo que deveria ser Supremo (no nome)? A nomeação de juízes está proibida?

Uma aula sobre o aparelhamento completo do estado.