Vinícius Torres Freire > Feliz arrocho velho Voltar
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Nunca se cortou gastos de forma estruturada, sempre que foi preciso foi no improviso. Corre-se para cortar papel higiênico porque avaliar antes de cortar exige tempo para uma análise do que realmente pode fazer diferença.
Disse tudo: "... tem assoprado...". Já perceberam como esse ministro tem dificuldade de falar? Limita-se a assoprar e sussurrar de forma inteiramente inexpressiva e inconvincente.É de dar nos nervos. Parece sempre que está contido quimicamente por um poderoso sedativo (ou talvez esteja mesmo).
Desde 1988 a Republica Federativa do Brasil é um Estado democratico, socialista em que a propriedade privada é tolerada dentro de certas regras que nao afastam a natureza social da propriedade e a limitam ao bem comum. Dentro desse raciocinio quem tem mais paga mais, para beneficiar a todos. O imposto então é uma forma de igualar desiguais no contexto economico e social. Agora se alguns espertalhões se aproveitam disso buscando beneficio individual é caso de policia, justiça e cadeia.
Como é triste a sua ignorância. No Brasil não existe essa de "quem tem mais paga mais". Aqui, "quem tem menos paga mais". Nossa carga tributária é absurdamente regressiva: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141003_justica_tributaria_ru. Assim, o sistema tributário realiza uma odiosa e imoral transferência dos mais pobres para os mais ricos. E você ainda achando que estamos em um regime socialista...
Simplesmente desanimador, vemos uma gestão preocupada em aumentar receita (louvável) porém, sem cortar realmente custos desnecessários. Exemplos estamos cansados de ver (ministérios, fundo partidário, verbas de gabinete, aposentadorias integrais, funças sem concurso, comissões, taxas, etc...), votar até que tentamos, o resultado está ai. No curto e médio prazo, diria que o braziu não tem solução. Se começarmos agora a desenvolver agora a pátria educadora (há há há), quem sabe no longo prazo.
Ricardo Lewandowski já pressiona para reposição de perdas de toda suprema felicidade. É o primeiro da lista . Talvez explique a diferença no corte.
Fiquei chocado com a ignorância do colunista sobre a forma que a meta fiscal é definida. A meta não é definida em termos de percentual do PIB; ela é um número fixo, em reais, mais precisamente R$ 55,3 bilhões para 2015 (artigo 2º da Lei 13080 - LDO 2015, disponÃvel em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13080.htm). A referência a percentual do PIB só serve, teoricamente, para fins didáticos, mas não tem nenhum valor legal.
Do jeito que o Estado brasileiro foi estruturado na Constituição de 88, não há saÃda ou futuro para o paÃs. Ou muda ou estaremos condenados á mediocridade e ao subdesenvolvimento.
Um governo que leva mais de 36% de toda a riqueza produzida pelo paÃs e ainda termina o ano no vermelho antes mesmo de pagar os juros da dÃvida, só tem um nome: perdulário.
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