Opinião > Editorial: Iguaria polêmica Voltar
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É muita covardia o que fazem com os gansos, acho que quem come o fÃgado gordo deve sentir alguma coisa esquisita, sinistra quando come o negócio, talvez ao comer o fÃgado gordo a pessoa extravase sua crueldade nas mastigadas. Nós humanos precisamos rever muitas coisas nas formas como convivemos com outros animais.
é comida. os produtores sabem a tecnologia aplicada na sua produção industrial. os consumidores optam por consumir ou não, individualmente. os que acham que o sofrimento é inútil, devem poder dizer, protestar e agir na mÃdia para que seus argumentos sejam conhecidos, mas criar proibições quanto ao uso de animais para os fins que outros julgam necessário é insano, o sentimento de culpa de uns não pode ser obrigatório para todos.
O foie gras é um grande negócio na França que produz cerca de vinte mil toneladas todo ano, um mercado avaliado em bilhões de dólares. Apesar disso quem inventou o alimento foram os egÃpcios a mais de quatro mil anos. Vários paÃses como a Alemanha, Itália, Israel e Turquia, bem como a cidade de Chicago e o estado da California já proibiram. Apesar dos aspectos legais não se pode simplesmente classificar de excentricidade as restrições a essa iguaria, que existem até na França.
Funcionalmente, é provável que o autor tenha razão quanto à s competências legais. A iniciativa, talvez inócua, serve, e muito, para levantar a questão, de muitos desconhecida. Excentricidade é submeter os animais a um sofrimento terrÃvel em troca de um capricho gastronômico. Nesses casos, é sempre interessante colocar-se no lado da parte que necessita amparo. Na escala alimentar estarÃamos posicionados como alimento de civilizações mais fortes? GostarÃamos de sofrer assim, sendo empanturrados?
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