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Luis Zaneti
Acho curioso o malabarismo que se faz hoje para explicar essa diferença de salário - que é real - a partir de um viés feminista. Formei-me em engenharia, numa turma de 85 homens e 5 mulheres. Trabalho numa gigante multinacional na área de tecnologia, que paga muito bem, num time exclusivamente masculino. A cada processo seletivo que fazemos para novas contratações, tentamos desesperadamente contratar uma mulher, por vontade do próprio time e por políticas inclusivas da empresa.
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Luis Zaneti
Continuando... As mulheres simplesmente não existem nesse mercado. Para as raríssimas que encontramos, chegamos até a facilitar para elas na seleção, mas até agora nem uma sequer conseguimos contratar. Não sei o que as pessoas que batem nessa tecla querem. Apontar armas na cabeças das colegiais e obrigá-las a fazer curso de exatas? Não existe restrição alguma de acesso a mulheres nas faculdades, elas rejeitam cursos que formam profissionais bem remunerados porque querem. Simples assim.
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