Opinião > Luís Roberto Barroso: A fé, a razão e outras crenças Voltar
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O melhor é não complicar, introduzindo o ensino religioso nas escolas. Acho que todos têm direito de escolher sua religião. De minha parte, escolhi não escolher qualquer delas, e defendo que o ideal seria as pessoas não precisarem de Deus para procederem como pessoas de bem. Creio que muitos dos problemas mundiais decorrem do fanatismo religioso. Alguns matam evocando Deus, outros servem em seu nome, mas o ideal seria cada um guardar Deus para si e, em vez de servi-lo, servir à sociedade.
É melhor manter o esquema da escola confessional.
Discutir essas duas opções no âmbito desse tribunal só pode sinalizar que ha espaço para o estado promover oficialmente ensino religioso. Se a decisão for por confirmar essa tese, então o estado não é laico e a escola terá que conceder espaço para todas as crenças serem ensinadas. Para caber no tempo da escola, será necessário excluir outras disciplinas. Comecemos pela ciência e história.
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