Hélio Schwartsman > Uma defesa da desigualdade Voltar

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  1. Analista MG

    Caro colunista, peço desculpas pela dureza dos meus outros comentários. Mas reflita sobre o que escreveu. Reflita sob o ponto de vista humano. Acabo de ter uma conversa com um padre, que cuida de uma obra assistencial gigantesca, com duros sacrifícios e tentando minorar a desigualdade em uma área carente de minha cidade. Enquanto ele e outras pessoas tentam melhorar a vida de crianças "desigualadas", o senhor defende a desigualdade no espaço precioso da FSP? Pôxa!... Como é que pode?

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  2. Analista MG

    Uma coisa é defender o capitalismo, um sistema que tem grandes virtudes e grandes defeitos. Entre as virtudes, a produção de bens e serviços e de um nível de conforto material impensável para a humanidade alguns anos antes. Graças ao capitalismo, muitos avanços foram alcançados e houve inclusive mais acesso dos pobres aos bens de consumo. Entre os defeitos, graves, está a desigualdade, que precisa, sim, ser reduzida. Defender o capitalismo, eu também defendo, mas a desigualdade ... que mico!

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    1. Analista MG

      Em tempo, seu primeiro parágrafo não salva, em absoluto, seu artigo.

    2. Analista MG

      Sinceramente, senhor colunista, neste artigo, o senhor foi muito mal. Queira me desculpar as palavras duras, mas o senhor errou duplamente. Primeiro, escolheu o objeto de defesa errado (deveria defender o capitalismo, não a desigualdade). E segundo, sob o prisma da desigualdade, defende o indefensável, no seu extremo inferior, quando se consideram milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, sem água para beber sequer. Francamente!

  3. Lobo

    Existe uma desigualdade imensa entre um milionário e um bilionário e nem por isso o milionário está mal. Deveríamos focar menos na desigualdade e mais em gerar riquezas.

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    1. Analista MG

      Você está errado, pois no limite inferior da escala, há milhões de pessoas na humanidade sem água, inclusive, para beber. Vivem na miséria e tomam água suja. É imprescindível criar riqueza, mas não dá para ignorar os miseráveis do planeta.

  4. Daniel erm

    Como bem disse o articulista, o capitalismo é a forma mais eficaz de torna cada vez mais acessível produtos e serviços à população ao longo do tempo. O comunismo e o socialismo não possuem, em seu cerne, essa capacidade.

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    1. Analista MG

      Enaltecer o capitalismo não significa não reconhecer e trabalhar seus grandes problemas, entre os quais, a desigualdade que, no limite inferior, destrói milhões de seres humanos. Sem falar em vários problemas. Reflita antes de apenas sair concordando sem pensar.

  5. Craig

    Seria interessante saber de qual perspectiva podemos enxergar estas pessoas que comem e se vestem melhor, viajem e desfrutam de serviços de saúde, educação e seguro social adequados, sendo que bens e serviços dependem de demanda efetiva e não demanda de necessidade, isso é, quem tem dinheiro tem acesso, quem precisa, mas não tem dinheiro, não tem acesso. Belíssima lei de mercado essa que mercantiliza acesso à vida digna.

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    1. Analista MG

      Você está correto quando diz que a lei de mercado não resolve tudo.

  6. Guriatã

    A perspectiva de quem como tu olha o mundo de apartamento com varanda gourmet,situado na parte mais rica da cidade,realmente é uma maravilha,passe um ano morando em algum beco de uma favela ( em qualquer parte da Terra existem muitas delas)como Heliópols ,aí verás o grande progresso humano e social que experimentou a sociedade sob a regência do regime para milionários.

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    1. Analista MG

      O colunista foi muito mal. Não parece ter refletido para escrever.

  7. Dewey

    Comunismo e socialismo não funcionam porque as pessoas gostam de ser recompensadas pelos seus esforços e não por critérios feitos lá no centro do poder. Como as pessoas têm motivações diferentes na abordagem dos seus estudos e trabalho, sempre haverá desigualdades na remuneração e no reconhecimento. A função do Estado é garantir que todos tenham acesso as mesmas oportunidades para melhorar de vida. O resto é a decisão de cada um.

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    1. Analista MG

      Quando você coloca o Estado como elemento de reequilíbrio do sistema, no fundo, está admitindo que o "desequilíbrio" defendido pelo colunista é completamente errado. Concordo com você, pessoas gostam de ser compensadas e concordo quando diz que o Estado precisa ajudar a sanar os desequilíbrios. Ótimo comentário.

  8. AA

    "capitalismo" é um termo inventado por Marx para os ignorantes raivosos gritarem. O sistema q existia na Inglaterra na época d Marx e existe até hj é o LIBERALISMO, teorizado por Locke e Smith. Esse sistema começou a existir a partir de 1800 na Inglaterra e no EUA e mudou a sociedade ocidental, trouxe progresso e boa qualidade de vida para uma humanidade q até então vivia em média até 34 anos. O resto é ignorância e inveja q os medíocres nutrem pelos empreendedores bem sucedidos - são a ralé.

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    1. AA

      Eu não disse q o termo "capitalismo" não é aclamado pelos "acadêmicos", claro q é, eles são todos marxistas. Marx começou a escrever a partir de 1845, o sistema já existia antes dele, desde 1776 com o ivro de Adam Smith, o nome é LIBERALISMO. Marx inventou o termo "capiyalismo", q é apenas um termo ideológico para ser gritado, tal como "burguês". O livro "Liberalism" de Mises é a obra prima q explica como é esse sistema político-econômico ignorado pelos "acadêmicos".

    2. Analista MG

      Seu comentário não tem pé nem cabeça. O conceito de capitalismo é consagrado pela literatura acadêmica, não apenas por Max, portanto não nos venha com essa história de que o termo "não existe". Do que escreveu, o único ponto que se salva é que o capitalismo trouxe muito progresso, o que é verdade, e eu acrescentaria que foi deslanchado a partir da Revolução Industrial. Quanto ao resto que escreveu, francamente.

  9. svarat

    Por conta do marxismo e do prestígio que conquistou nos tempos modernos, o termo capitalismo adquiriu uma conotação pejorativa. Mas o que é o capitalismo? Ora, o capitalismo é apenas um regime de liberdade econômica; e se não há liberdade econômica não há liberdade nenhuma, porque a liberdade econômica é a liberdade mais básica e fundamental, sobre a qual se assentam todas as outras. Se não há liberdade para cuidar da própria vida econômica o cidadão torna-se um joguete nas mãos do Estado.

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    1. Analista MG

      Você está quase correto e eu também aplaudo o capitalismo, não gostaria de outro sistema. Mas não dá para ignorar os problemas que ele tem, entre os quais figura a desigualdade, que o colunista inacreditavelmente defende no seu artigo. Outro problema é a assimetria de justiça, pois quem tem dinheiro e advogados, tem chances enormes de fazer coisas erradas e se dar muito bem. E há vários outros problemas; mas concordo que o capitalismo é um bom sistema, cujos problemas enormes precisam vistos.

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