Hélio Schwartsman > Redução de danos Voltar
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Acredito que se o colunista se atentasse a apenas à s diferenças fÃsicas e intelectuais de um adolescente de 16/17 ano de 60/70 anos atrás e de um "adolescente" na mesma faixa etária de hoje, já seria o suficiente para mudar de opinião. Se ainda pensar que hoje temos uma escalada da violência Ãmpar em todas as classes sociais e a certeza de impunidade, vemos que o brasileiro tem, sim, total razão em pensar como pensa. Agora, claro que apenas isso não basta. Precisamos de leis firmes e fortes, pre
deixe de morar nos Jardins e passe a viver nas profundezas da perifa...sem carro e sem segurança...vai ver o q é bom p sua tosse !
Sem dúvida, os srs. Deputados apenas fizeram cumprir a vontade da maioria, afinal são pagos (e muito bem pagos) para isso.
A situação atual da criminalidade de menores ultrapassou os limites da tolerância, o governo não investiu nada para que a sociedade pagadora de impostos fosse beneficiada, o que lhe é de direito. O que retornou para a sociedade em termos de benfeitorias legais ? Nada, absolutamente nada. Os contra a redução da maioridade concordam com os absurdos cometidos por esses marginais ? Porque os contra não fazem uma pesquisa e verificam quantos adolescentes honestos não se envolvem em crimes.
Geeente, só os assassinos, estupradores e praticantes de crimes hediondos serão afetados. O restante da juventude nem lembrará disso, e ficará livre da convivência de elementos perniciosos... Pensem um pouco.
O mais incrÃvel é vocês da esquerda acharem que tem razão em tudo. Estamos falando de BANDIDOS que não tem escrúpulos, para eles a vida dos cidadãos de bem não tem o minimo valor.
Sou contra a redução, nos termos em que foi aprovada.É apenas um paliativo para adoçar a boca da sociedade.Não deveria existir idade mÃnima para determinados tipos de infração.Com penas severas ao infrator.Mas para isso deverÃamos ter ensino de qualidade e perspectivas de inclusão no mercado de trabalho.Criar condições para que os jovens não sintam atração pelo crime.É muito mais dispendioso manter um preso do que lhe dar salário.Porém, os governos preferem dar bolsa esmola.
A maioria nem, sempre é sábia, nem sempre é inteligente. Antes que me acusem de ser antidemocrático, apresso-me em dizer que, em uma democracia, a vontade da maioria deve ser respeitada, sempre. Isso não significa, entretanto, que a maioria esteja sempre certa e, no caso da redução da maioridade penal, eu penso que a maioria está errada. As pessoas estão agindo sufocadas pelo medo e o medo, emoção extremamente poderosa, costuma anular a racionalidade e faz as pessoas pensarem com o intestino ...
Acho que a conclusão desse argumento é oposta. A Inglaterra apresentava no século XIII a taxa de 23 homicÃdios por 100.000 hab, a Alemanha 16 no XV e nós a de 25,8 no séc. XXI. Se a redução das taxas ocorre pari passu com a diminuição da severidade das penas, então há um descompasso para uma realidade de violência medieval que se procura corrigir com a complacência de métodos do século XXI. Extraà as taxas de Mapa da Violência 2012 - Waiselfisz e Historical Trends in Violence - Eisner.
Não. Apenas não serve o argumento contra a redução da maioridade penal de que a diminuição universal das taxas de crime implica em brandura nas penas. Não serve exatamente porque no Brasil as taxas de violência são da Europa medieval e porque nos últimos vinte e cinco anos assistimos uma ascensão e não um declÃnio em homicÃdios.
Temas polémicos sempre terão divergências. A maioria de nós não estudamos a proposta a fundo e damos opiniões. Onde colocar pessoas de 16 a 18 anos que tem capacidade para entender o caráter ilÃcito de latrocÃnio, estupro, e não tem capacidade para entender o caráter ilÃcito de trafico de drogas, furtos e roubos? É, uma incongruência enorme, 16 anos, roubou, menor penalmente, 16 anos, roubou e matou, maior penalmente. Melhor e mais simples aumentar a pena no ECA.
13% estão certos e 87% errados . Democracia permite essa interpretação. As vÃtimas que tombam são obras do acaso .
A maioridade penal deveria ser reduzida para 12 anos, idade que se passaria para a adolescência. O jovem já saberia distinguir entre o que é aceito ou não pela famÃlia e a comunidade em que vive. Cada caso deveria haver JuÃzes especializados e com credibilidade para analisar apoiado pela legislação. É um absurdo que você não possa mais frequentar restaurantes, consultório médico, viajar, morar, trabalhar, etc... A vida é o bem maior .
Sr. Hélio Schwartsman, o principal feito da humanidade no perÃodo pós-iluminista como da pré-iluminista é o homem honesto poder andar na rua sem sofrer um ataque de neo-bárbaros adolescentes nascidos na geração de impunidade do governo P.T.ista.
E tem mais: Só existe dois mundos: O da fantasia e o da realidade. Quando o menor perceber que pode ser punido como adulto, ele vai pensar várias vezes antes de cometer um crime. Vai acabar a sensação de impunidade. Eu acho que não vai aumentar a população carcerária do paÃs, que é uma das maiores do mundo.
O que vale é o poder da opinião pública. No passado, ela condenou o justo Jesus Cristo e absorveu o criminoso Barrabás. Dá a impressão, que a maioridade penal, será apenas parcial, só para crimes bárbaros. Em pleno século XXI, não se amarra mais cachorros com linguiça, porque até os cachorros evoluÃram. Os menores também, só que para o mal, e maldade não tem mais idade. Não é à toa, que tem gente dizendo que o Brasil revela mais jovens aptos para o crime, do que jogador de futebol.
Temos que baixar é a idade para ingresso no mercado de trabalho. A meninada precisa é conhecer o trabalho mais cedo, para extravasar as energias e hormônios. A preocupação em baixar a idade penal é uma grande bobagem.. O trabalho combinado com a escola é a melhor maneira de conter a ociosidade e consequentemente o crime.
normativo até do próprio Estatuto da Criança , Lei ou Medida Provisória, deste modo não há conflito algum e seria algo bem mais rápido. Com certeza os parentes das vitimas veriam a justiça a ser feita e os demais que ela seria feita. O meu problema não é ficar só criticando, o meu negócio sempre foi ajudar, tem vários trabalhos em posters.
Com todo respeito: falou, falou e não disse nada !
seu andamento, tantos quantos forem os processos. Em todos os casos estariam estipulados atenuantes, não incidência em novos crimes, trabalhar, estudar, fazer trabalhos comunitários, etc. nas leis criminais até já consta mais ou menos isso. Na realidade está embutido nesta lei normal um aviso para todos os jovens, que pensarão duas vezes antes de aceitarem propostas para realizar crimes/infrações, além do mais parentes e amigos poderiam aconselhar com argumentos concretos, é só incluir em ato
Aprecio muito o seu trabalho, porém neste particular todos estão equivocados, o problema não é reduzir a maioridade penal, o problema é não deixar impune os crimes dos infratores, em meus spots já coloquei como deve ser feito isso que atenderia a vontade de todos, vou repetir. O processo será postergado para quando o infrator/criminoso completar a sua maioridade, seja até da idade que for, nesta oportunidade então o processo que se encontraria em suspenso ou postergado passaria a ter seu
Na pequenez do meu raciocÃnio, comparado ao iluminado colunista, não consigo vislumbrar onde a polÃtica da inimputabilidade penal abaixo dos 18 anos vem dando certo. No Brasil tuiniquim é que não é. Se não somos capazes de criar nossas própria polÃticas de segurança pública, não há mal em "copiar" a dos paÃses desenvolvidos, onde independente da idade, o autor da infração penal responde pelo dano causado.
A impunidade deseduca. Acho que de imediato, urgente, deveria ser aumentado o tempo de internação previsto no ECA, o que poderia ser aprovado sem dificuldade no Congresso. A seguir, com organização e tempo, discutir a redução da maioridade penal para todos os crimes, para evitar confusão, incluindo a realização de plebiscito, para ninguém depois questionar o resultado. Mas a fogueira da vaidade é irracional, então ...
São boas ideias, apenas discordo do plebiscito, pois o tema é técnico demais e deve ficar a cargo de especialistas. Seria o mesmo que tirar dos médicos epidemiologistas a decisão sobre vacinação pública e deixar que a população decida. PolÃticas penais sequer deveriam ser discutidas sem o parecer técnico dos profissionais das varas de execução penal do Judiciário (psiquiatras, juristas, psicólogos, neurocientistas, neurologistas, qualquer um menos um deputado-pastor).
Se algum psicólogo conseguir me convencer que há uma diferença significativa de cognição entre um jovem infrator de 16 anos e outro de 18 deixo de defender a redução da maioridade penal. Não creio que basta reduzir. Para mim o ideal é que não houvesse qualquer faixa etária para responsabilização criminal. Poderia ser criada a "prisão compartilhada" entre menores e seus responsáveis legais, até que os criminosos atingissem a atual "maioridade". Culpar a sociedade ou alegar preconceito é canalhice
Interessante uma coisa nos comentários, NINGUÉM FALA DAS VÃTIMAS! Teorias, leituras autores... E as vÃtimas? Uma mulher seria menos estuprada se o autor fosse um menor? O assassinado menos morto? As famÃlias teriam um "vale sofrimento menor? Gente, a punição do(s) autor(es) não consola as vÃtimas, mas confirma que quem praticou o mal foi punido!
Alexmed, sugiro que leia a coluna da neurocientista Suzana Herculano-Houzel chamada "'Queremos reduzir a maioridade penal?' é a questão errada". Ou vai dizer que ela está dizendo tudo aquilo porque pensa com o fÃgado?
A criminalidade tem que ser entendida em uma perspectiva histórica. Quem leu o livro Freakonomics viu que estatisticamente a criminalidade vem caindo desde a Idade Média. Graças ao Iluminismo, Humanismo, Carta dos Direitos Universais, polÃticas de direitos humanos, etc...
Sei de paises asiaticos que punem o menor e seus responsáveis. Acho que seria o ideal, assim o pai , mãe , avó ou responsável do menor ficaria vigiando em cima dele pra salvar o próprio umbigo. Já que somos seres guiados basicamente pelo egoÃsmo.
Não apenas psicólogos, mas psiquiatras, neurologistas, neurocientistas e juristas podem convencê-lo se você se dispor a não pensar com o fÃgado. Militares também, não é por acaso que eles não recrutam menores de 18 anos. O amadurecimento do cortex pré-frontal que ocorre após os 18 anos é necessário para o controle da impulsividade entre outros fatores.
Quando o colunista diz sobre mudar o vetor de uma polÃtica que está dando certo, quero crer que não se refere ao ECA, que as evidências e números da crimina lidade juvenil mostram sim, um tremendo fracasso e não algo que está "dando certo". Afinal, o ECA veio para equacionar a questão da crimin alidade entre os jovens e evitar que caÃssem no crime, e o resultado é o oposto, a criminalidade juvenil só fez crescer em quantidade e violência. Não tem cabimento a argumentação do colunista.
A maior prova de que o ECA é um fracasso é o próprio fato de haver uma grande pressão popular e discussões e projetos no Legislativo para mudá-lo. Se estivesse "dando certo", como disse o colunista ninguém estaria preocupado e discutindo isso. Afinal, as pessoas só se preocupam com o que não está bem, não está funcionando, se o ECA fosse um sucesso ninguém estaria discutindo esse assunto, não é verdade? Estão aà as notÃcias diárias nos jornais, e os números para mostrar que é um grande fracasso
Uma escola bem estruturada em tempo integral seria a solução para resolver o problema da delinquência juvenil e a violência. Infelizmente nenhum governo pensa nesta solução.
Essa visão é um pouco ingênua, pelo fato de que muitos menores crimi nosos não frequentam escolas não porque não existam escolas, mas porque não gostam de estudar e ninguém consegue fazê-los frequentar as aulas. É o caso do garoto que matou o médico no Rio, que abandonou a escola por conta própria e a famÃlia não consegue controlá-lo; e também dos garotos do Piauà que estupraram e mataram as adolescentes. A mãe de um deles tentou de todo jeito, mas foi impossÃvel fazê-lo frequentar as aulas.
Mudar o vetor de uma polÃtica que vem dando certo? em que paÃs o articulista vive?
Tem gente aqui achando que o povo é bur ri e incapaz de decidir o melhor para si. Na certa eles, que se julgam os "iluminados" e "defensores dos coitados" é que tem esse poder. Na hora da eleição o polÃtico procura o povo e promete fazer tudo que ele deseja. Mas, uma vez eleito, faz como esses intelectua lóides daqui e toma decisões Contra a vontade da maioria. Para esses digo, que fique bem claro, não precisamos de "defensores". Queremos, exigimos que nossa vontade seja cumprida. E só.
Desculpe, nada pessoal, mas o povo é b.u.r.r.o, sim. Faltam-lhe instrução e formação para enxergar a realidade de modo real (parece até redundância, mas é isso mesmo). Povo b.u.r.r.o tem visão obtusa, enxerga apenas um viés da questão, desconsidera variáveis, causas etc. Fazer o quê, não é mesmo? Democracia é isso, temos que tocar a vida, apesar do povo.
Concordo plenamente. Se fosse lá nos EUA, não haveria tanta confusão em fazer valer a vontade da maioria. Nossos representante não estão lá para isso?? Poucos lá tem conhecimento para defender a causa.
Se formos nos guiar pela maioria não teremos legalização do aborto, casamento igualitário...
A maioria também elegeu a atual presidente, que é diariamente rejeitada e vilipendiada por aqui. O pessoal aqui tem dois pesos e duas medidas.
Não. Democracia é o governo para todos - no qual, ao menos em teoria, o Estado cumpre a função de permitir que grupos politicamente menos favorecidos - seja por questões financeiras, históricas, etc - tenham as mesmas condições que grupos majoritários e/ou dominantes.
Quer queira, quer não, vence a maioria, e não um grupelho qualquer. Essa é a essência da democracia, ou deveria ser.
Ué? Democracia não é a vontade da maioria?
O jornalista diz "mudar o vetor de uma polÃtica que vem dando certo". Deu certo onde, cara pálida? Na segurança temos um fracasso absoluto desse governo, e você vem dizer isso? Pelo menos reconheceu que a maioria esmagadora da população quer sim redução, e não é uma cambada de intelectualóides quem vai decidir nosso destino.
Ele fez uma análise de longo prazo. Diz que está funcionando quando olhamos a história ao longo de décadas e séculos. A visão de curto prazo é que nós faz pensar diferente, que é possÃvel reduzir a violência com medidas violentas. A mesma visão de curto prazo pode fazer alguns pensar que estávamos melhor há 15 anos quando o PIB do paÃs era um quarto do que é hoje, pouquÃssimos tinham curso superior ou mesmo concluÃam o ensino médio e milhões de brasileiros passavam fome.
Verdade! Mas a questão que se coloca (sobre a redução) é que ninguém imagina que a violência vai diminuir, ninguém que defende tem esta ilusão, apenas quer penas mais duras aos delinquentes. É injusto um assassino porque tem 17 anos, ficar tão pouco tempo "internado" após um crime tão grave, é uma afronta a vÃtima e sua famÃlia! Acho que estes grupos da esquerda gasta muita energia protegendo fascinoras. Ninguém será punido sem cometer crime!
Gubasso, as coisas melhoraram mais ainda, em vários aspectos, desde os tempos da antiga Roma, nem por isso hoje estão lá muito boas assim, né?
Ele se refere à humanidade pós iluminismo, ou seja, analisa as melhoras desde 1789, não um perÃodo curto, como um mandato de 4 anos, nem mesmo apenas o Brasil. A cambada de intelecualóides parece estar com a compreensão de texto mais em dia, cara pálida.
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