Opinião > Reino de um homem só Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Editorial patético e anti-democrático. Parece ter sido escrito por um aristocrata assustado com o exercÃcio da soberania popular que, por definição, se efetiva pela deliberação legislativa.
Em terra de cego quem tem um olho é rei. O Congresso está povoado por homúculos mediocres sem ideias, acomodados e preocupados apenas com o próprio bolso. Nesse deserto de moral e ética gente com mais iniciativa e coragem como o Cunha tiram de letra o que um risco para a frágil democracia do paÃs que perde o pouco dos freios e contrapesos que haviam no Congresso. Por outro lado o Ulisses Guimarães fez isso durante anos e o paÃs sobreviveu.
O editorial se alinha com a posição crÃtica do jornal em relação à redução da maioridade penal. Ou seja, é contrário. E isso faz sentido, uma vez que quem é a favor dessa redução, de fato, imagina que estará retirando das ruas o menor criminoso. Esquece-se, no entanto, que isso já poderia estar ocorrendo, se as fundações casas não emitissem pareceres favoráveis à soltura antes do tempo. Aliás, o tempo de detenção, sim, mereceria ser revisto. A proposta de aumentar para 8 anos não seria má.
João: De acordo com a Unicef, a porcentagem de jovens menores de idade que cometem latrocÃnio é de 1%.
No inÃcio desta pendenga os contrários argumentavam que só 1% cometiam atos delituosos, depois o argumento mudou falava-se que seriam necessárias mais de 40.000 vagas anuais no sistema prisional. Fico pensando na imensidão de jovens infratores espalhados pelo paÃs. É só fazer as contas, São alguns milhões.
Independente da opinião do jornal, Cunha agiu dentro do que esta previsto no Regimento da Camara. Gostando dele ou não, e não gosto, cumpriu o previsto, e demonstrou conhecer tal regimento muito mais que vários ex-presidentes que por aquela cadeira passaram. Penso que este texto demonstra a contrariedade do jornal com os atos legÃtimos praticados pelo Presidente da Camara. Em uma democracia, ter conhecimento das regras gera frutos, as vezes nem sempre agradáveis a todos.
Editorial transverso, particularmente quando fala das intenções do Presidente da Câmara. Só para lembrar: o Legislativo, pretensamente, existe para representar e operacionalizar os anseios e desejos dos eleitores. Todo ser humano pauta suas decisões em função das consequências que poderão ou não advir. Nesse ponto, estamos mais do que atrasados quando à redução da maioridade. O grau de compreensão hoje de um adolescente de dezesseis anos é infinitamente superior a outro de duas décadas passadas.
Luccas, concordo quanto aos fatores comportamentais, mas pela tua lógica, essa caracterÃstica serviria, também, como um salvo-conduto para a prática dos mais diversos crimes. É assim que você vê nossa sociedade? As culturas variam de paÃs para paÃs.Hoje, o discernimento de um adolescente equivale, quase sempre, ao de um adulto, até mesmo porque, dado o ritmo de vida e volume de informações, são bem mais precoces. Limites são fundamentais e a redução da maioridade funcionaria como um deles.
Marcos RS, o desejo de resolver o problema não pode se sustentar apenas em tirar o menor das ruas e depois devolve-lo um revoltado. A punição e os recursos para recupera-lo é um dever do Estado. Não estamos atrasados quanto à redução da maioridade. Nos Estados Unidos a OAB de lá (BAR) é contra a redução da maioridade e o estado de Nova York está se preparando para isso. Além de tudo, a fisiologia cerebral não mudou. A impulsividade da juventude e a incapacidade de medir consequências não mudaram
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > Reino de um homem só Voltar
Comente este texto