João Pereira Coutinho > Um salto para o abismo Voltar

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  1. teixeira

    Se a responsabilidade pela dívida grega é européia , como reivindica o syriza, o único plebiscito democráticamente válido seria aquele que refletisse a vontade da totalidade dos eleitores da zona do euro, e não apenas dos gregos. Afinal alguém terá que pagar a conta e é justo que contribuintes alemães, franceses ou italianos possam opinar se querem que seu dinheiro seja canalizado para isto. Isto sim seria democrático.

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  2. Marquinhos

    É meu caro, ficar do lado mais forte é sempre mais fácil.

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    1. Augusto

      Marquinhos, refute os argumentos realistas do comentário.

  3. Galba Gamilon

    Coutinho elenca corretamente, as justificativas da impossibilidade de concessões à Grécia, mas se torna arauto do sistema financeiro europeu, ao jogar toda a responsabilidade sobre os gregos, pois ambos fizeram apostas irresponsáveis. Ignoraram a lógica, quando imaginavam que a moeda única significaria segurança de seus investimentos, justamente através de garantias das instituições comunitárias europeias. Diziam ser inevitável esse caminho, durante os anos de euforia.

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  4. Galba Gamilon

    . A Grécia encontra-se em uma recessão severa e a saída lógica é uma moratória. Não tem moeda própria para superávit comercial, com política cambial favorável. A própria Alemanha já entrou em moratória por 2 vezes no século XX, nas décadas de 1920 e 1950. A responsabilidade pelo desastre também é do sistema financeiro internacional, que instigou os países periféricos da UE a tomar empréstimos impagáveis na época da euforia. A UE tomará uma decisão sensata se não fizer o resgate.

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  5. svarat

    Se a UE se dobrar à chantagem do plebiscito dos gregos todos os países em dificuldades, como Portugal, Espanha, vão eleger populistas de esquerda, que vão exigir o fim da austeridade e melhores condições para suas dívidas, e se a UE recusar vão convocar plebiscitos, que obviamente vão vencer e a UE terá que aceitar. Será o fim do pacto de estabilidade e da credibilidade e força do Euro como moeda, e a decadência do bloco estará contratada, simples assim. Não acredito que os alemães aceitarão.

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  6. flat

    Obrigado, Coutinho, pela lição semanal de lucidez!

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