Moral da história: em economia não existe almoço grátis; nem mágica e nem milagre.

- Amem como se não houvesse amanhã é poético, contudo em se tratando de dinheiro/dívidas, viver como se não houvesse amanhã pode virar tipica tragédia (grega).

Sinteticamente,os países funcionam,no macro e de modo geral, como os indivíduos e famílias.Quando se avança no cheque especial (crédito disponível) descuradamente(Brasil) e passa-se a consumir (importações de alto valor agregado) além da renda(produtividade),a dívida (déficit público) cresce, o limite do cheque especial (crédito internacional) estoura e a conta (reserva internacional negativa) tem de ser paga.Internamente pode ocorrer o mesmo,como se um irmão avançasse na mesada do outro.

A Grécia está Pelada e o Brasil de Tanga.

É o que acontece com ajustes mal feitos ou não reconhecidos. Um dos acordos com os credores previa uma arrecadação de 50bi em privatizações, no entanto só conseguiram 3bi. Sem reservas (6bi) e reformas para diminuir o estado e atrair o investimento, não vai adiantar perdão total ou parcial de dívida. Um outro plano Marshall oferecido pela Alemanha é utópico, inclusive porque o clima não é de pós-guerra ou guerra fria. Gosto de pensar que a votação foi para o povo dizer o que pensa, e só.

Os países periféricos da Eurolandia fizeram como o Brasil maravilha lulopetista, que também gastou por conta nas "marolinhas" mundiais e agora o bixo ta pegando...