Não foi "conversa difícil", nem entrevista, somente mais uma peça no teatro do mandato de nossa governante. Quanto ao "mérito" de Dilma ao escolher a FSP, simplesmente ela escolheu o jornal que lhe é mais " brando" em suas críticas do que outros. Chega a ser até difícil ler uma entrevista onde o entrevistado fala de forma incoerente e o que bem entender sem que o entrevistador o traga de volta à triste realidade. Claudia Ferolla

Não foi propriamente uma entrevista, mas o que se chama de propaganda institucional. Muito ruim, aliás.

Concordo, em linhas gerais, com a análise. Além de sugerir que o jornal ofereça um estágio a seus funcionários em qualquer democracia avançada, a fim de que vejam como é muito mais incisivo e decisivo o papel do jornalismo, eu faria o seguinte reparo: a citada brandura é bem maior com os pe.tis.tas e, principalmente, com a atual mandatária, talvez devido à cara feia que ela tão bem sabe fazer. É possível que os nossos jornalistas fiquem intimidados com isso, o que só comprova o despreparo.

Qualquer que venha ser o desfecho da atual crise política, e ainda que a versão dos fatos circunscreva-se à visão e interesses do escriba e do jornal, uma confiança de relativa isenção da FSP parece estar desvanecendo em mim.

Nao houve uma entrevista,o que houve foi a midia a servico dos interesses do entrevistado.A manipulacao de entrevistados que usam sua posicao para dizer o que bem querem,quando bem querem.

Prezada Vera Guimarães Parabéns pela sinceridade que se visualiza no comentário, inclusive com recado direto ao entrevistador. Que sirva de orientação aos demais profissionais, quando encontram a rara oportunidade de pontuar uma entrevista com personalidades em destaque. Na verdade, cabe ao jornalista, nesses momentos, formular as perguntas que todos gostariam de fazer, sem se preocupar em derramar eventuais agrados ao entrevistado, fazendo todas as perguntas, ainda que constrangedoras.