João Pereira Coutinho > Nós, os escravos Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Coutinho está certo: "Sem trabalhar a vida perde o sentido". Melhor aposentar-se por direito. Mas, continuar trabalhando é fundamental, pela dignidade humana...
A tecnologia só fez piorar as condições de trabalho, tornar os homens escravos das máquinas. Gadgets proporcionam ao empregador disponibilidade full time do empregado. Tecnologia pode aumentar produtividade, gerar maiores lucros, mais disso que é chamado no discurso corporativo de "eficiência", mas dificilmente trará a possibilidade de ócio. E, se fosse o caso, não faltariam tarefas não remuneradas a quem se dispusesse a fazê-las. Enfim um texto para esquecer.
Apesar de todo avanço da tecnologia, ainda há permanência de jornadas mais longas com salários congelados. Há os que têm dois empregos, com pouco tempo para dormir. Os desocupados ficam entediados pela falta de propósitos. Entediados precisam se cuidar para não cair nas drogas. O tempo livre deveria ser empregado no ócio criativo que promova o crescimento pessoal da essência humana.
Lili, apenas preste atenção na incidência de Marx, mesmo que indiretamente, até para dar uma menosprezada, nos textos do portuga, pondé e afins.
Ou como nosso Manuel Bandeira : andorinha,andorinha / minha cantiga é mais triste! / passei a vida à toa , à toa ......
No Brasil, durante muito tempo não faltará trabalho. Faltam estradas, energia, agua, professores, médicos, hospitais. Em resumo falta quase tudo. Certamente falta produtividade, mas também falta gente pra trabalhar.
É impressionante o fetiche desses caras por Marx. Mas, enfim, o fato é que a modernização do trabalho trouxe uma série de funções inéditas. Para justificar a escassez de demanda por ofÃcios tradicionais, muitas vezes preenchidos por máquinas, o ser humano teve uma ideia genial: criar mais cargos inúteis. E assim foram criadas as inúmeras gerências, superintendências, diretorias, todas estas com a função de discutir budgtes, dar feedbacks, trabalhar com sinergia e, ao final, não fazer nada...
O cara NÃO tem fetiche por Marx, pois ele escreveu, literalmente, "na famÃlia Marx, ele é o único que leio com prazer e respeito".
Só faltou pedir a volta da monarquia e da escravidão. Prefiro Marx a certas futilidades, português mais imbecil....
Bem, de minha parte não tenho nenhum problema com o meu tempo livre, sempre acho alguma coisa interessante para fazer.
O contentamento da consciência é a solução, penso eu.É possÃvel pensar nisso? sim! mas é possÃvel conhecer?
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Nós, os escravos Voltar
Comente este texto