Ruy Castro > Cidade dentro da outra Voltar
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Aonde mais no Brasil existem regiões da cidade que foram "pacificadas"?
Moro no Rio de Janeiro e falo com bom conhecimento de causa. Uma metrópole com mais de 6 milhões de habitantes sempre terá crimes bárbaros. Daà a importância das estatÃsticas. Com mais de 70.000 policiais no Estado-RJ, convenhamos q o Ãndice de resolução de crimes (e mais ainda de prevenção) é baixÃssimo. Por que será ? Governantes arrotam cifras na TV e cantam a beleza, mas não despoluem a baÃa, pro Rio-RJ seguir sua vocação turÃstica. Há mais incompetência, corrupção e descaso do q ptos +++ .
O problema do Rio de Janeiro não é exclusivo da cidade maravilhosa (realmente), mas atualmente, a violência descontrolada é notória em todo o Brasil. Culpa, principalmente dos desg overnos, federais, estaduais, municipais mais pseudas entidades de direitos dos manos, demagógicos, populistas e esquer dalhas dos últimos 20 anos, que destruiram não só com o Rio, mas com todo o paÃs. O Brasil está em queda vertiginosa.
O que sataniza o Rio são assassinatos, facadas e balas perdidas. O resto é um ufanismo vazio. Os brasileiros deveriam ter vergonha dos nÃveis de violência e criminalidade e não procurar desculpas no estilo "sou, mas quem não é".
Não adianta, Ruy, faz tempo que o Rio faliu.
O Brasil está falido.
É válido o que o articulista escreveu, mas, também não se pode negar, que sair à s ruas, atualmente, no Brasil pode ser normal, mas é uma loteria, e nem por isso você pode ficar prisioneiro. Eu também já fui vÃtima de sequestro, meu carro foi levado, o seguro pagou, e nem por isso deixo de levar uma vida normal, esquecendo o episódio. Mas, raciocine, se é difÃcil ganhar na loteria, não é tão fácil você ser o escolhido para sofrer uma ofensa. Viva sua vida normalmente.
Não é questão de "satanizar o Rio"; todas as metrópoles passam pelo mesmo problema: violência, que está maior, mas sempre existiu. Atualmente tem a tal da "mÃdia instantânea" que espetaculariza as matérias e consegue impercutir mais paranoia nos telespectadores.
Caro Ruy, acho fantástico que ame a sua cidade, sua historia e seus personagens. No fim, eu que nasci tão longe de aqui não vim morar por acaso no Rio, e comparto muito do seu fascÃnio. Aprendi muito lendo seus livros. Mas não acredito na idéia da demonização do Rio. A imagem de violencia das suas ruas não é fruto de uma campanha consciente ou inconsciente.O Rio esta terrÃvel mesmo.São os fatos, sejam noticiados ou por que os vemos com nossos próprios olhos, que criam a imagem,uma pena.Abraço
Se existe vontade de satanizar o Rio, a outra face da moeda é a exaltação ingênua da cidade que o colunista faz. O exemplo de Chicago eu ouço desde criança, é recorrente e já anda pra lá de gasto. Evidentemente uma cidade como o Rio não se resume a suas mazelas, mas tentar esconder a barbárie (a palavra no mÃnimo é essa) de seu ambiente social para cantar suas belezas simplesmente beira o ridÃculo!
O problema que Chicago foi implacável contra o crime. Ninguém na cidade defendia os Gangsters, e sabia que eles eram inimigos públicos. Já na nossa antiga capital, sempre tem uma ONG para defender bandidos, sempre tem um ativista para falar que criminosos são vÃtimas da sociedade. Basta um bandidão desses patrocinar uma escola de samba, ou um "projeto cultural" em uma comunidade (Nem chamar de favela pode mais), ele passa a ser um "benfeitor". Eis a diferença, Ruy!
Eu moro na Zona Norte do Rio e percebo que a situação está cada vez pior. A PM não cumpre o seu papel. A pacificação está fazendo vista grossa para o crime e os bandidos estão fazendo a festa. Está impraticável andar nas ruas com qualquer objeto de valor!!
É o caso do gênero e do grau. No Brasil existe a mania de justificar as nossas mazelas com o famoso "isso acontece em todo o mundo", o que não deixa de ser correto se ignorarmos o grau. Nem nos seus momentos mais violentos, Chicago jamais se aproximou das barbaridades que acontecem no Rio e outras cidades. De acordo com os arquivos da cidade, o número de assassinatos na época de Capone não chegavam a 20/100,000 habitantes/ano, algo considerado modesto comparado as nossas estatÃsticas atuais.
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