O Tostão, como sempre, faz uma análise isenta e verdadeira do estágio atual do futebol brasileiro. Necessitamos de coisas novas. Patinamos nos velhos métodos e não temos mais a centelha da inovação. Sei que não é fácil resolver a questão.Mas, certamente, o intercâmbio com técnicos estrangeiros nos daria o chamado suspiro de inovação.

O nosso grande Tostão percebe o drama daquele que foi um fabuloso jogador, o Paulo Henrique Ganso. Parece-me evidente que ele necessita de atendimento psicológico para retornar à sua condição de grande atleta. Os dois expulsos de campo no ultimo jogo do SP estão descontrolados. Fabiano, há alguns anos, era expulso com frequência. O SP deu-lhe assistência e ele passou um bom tempo controlado e sem ser expulso.

Os clubes precisam saber trabalhar dentro de suas possibilidades, os salários dos jogares estão em um patamar irreal. Vários jogadores que ainda são promessas ganham fortunas e nem mostraram direito a que vieram.

Eu, particularmente, caro Tostão, penso que o grande problema está nas diferenças salariais; por exemplo cito o São Paulo: quando contratou Paulo Henrique Ganso, Alan Kardek e outros, o clube além das contratações arrumou um grande problema:as enormes diferenças salariais entre eles. De lá para cá o time murchou.

Sim , o fator econômico é o que impera. Imagine os jogadores que hoje estão na Europa atuando aqui no Brasil. Thiago Silva no Fluminense, Neymar ainda no Santos, William no Corinthians , Lucas ainda no São Paulo , Montijo no Flamengo. Tardelli no Atletico , etc etc.. O Campeonato Brasileiro teria outro nível. Eles não estão aqui porque não temos poder econômico. Simples assim.