Mariliz Pereira Jorge > Eu tenho depressão Voltar
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Parabéns pelo texto, coragem e iniciativa de escrevê-lo. Eu costumo dizer que quem não experimentou o amargo não merece conhecer o doce, só quem sofre ou sofreu de depressão ou, pior ainda, da sÃndrome do pânico, pode dizer o sofrimento que nos leva. Há alguns anos estive à beira de me matar devido ao pânico, não conseguia dormir e quando a noite chegava era um sofrimento atrós. Após frequentar um psiquiátra e tomar um remedinho (ainda tomo) me sinto mais confortável, mas só eu sei o que passei.
Você colocou as coisas como elas ocorrem e também a relação com o pânico.Qualquer motivo que vai lhe tirar da sua zona de conforto, pode provocar o pânico que nada mais é do que achar que não vai conseguir se sair bem, que vai ter uma má notÃcia,enfim, que nada vai dar certo! Muitas pessoas simplesmente chutam o balde, mas outras, mais exigentes consigo mesmo, ao se cobrarem, entram neste estado, que algum ansiolÃtico pode ajudar, mas não resolve! Só que tem, sabe o que é!
Provavelmente a colunista não irá ler os comentários mas, por que se referir a médica que lhe atendeu daquela forma? Ela lhe atendeu e esclareceu o que estava havendo, plantão é plantão ainda mais noturno, dizer que ela preferia estar em casa comendo não sei o quê é totalmente irrelevante para o tema, voce estava mal e ela lhe atendeu, muito obrigado doutora seria mais gentil e pertinente.
O texto que tanto magoou a autora é profundamente polissêmico. "Mexer de verdade na vida" pode significar muita coisa, inclusive tomar antidepressivo sem o interesse de se dopar. O texto permite essa leitura, mas também permite outras, como a que fez a autora. O problema é que, ao não reconhecer a polifonia textual, ela cai no mesmo preconceito que tanto critica, chegando ao ponto de chamar o outro de imbecil.
Meu pai faleceu em 1978, com 51 anos de idade . Minha mãe padeceu em tratamento psiquiátrico / depressão de 1983 até o mês passado, quando faleceu, dia 09 de junho aos quase 88 anos de idade . Foi difÃcil para todos ...
O negócio é muito sério. Passei por uma crise muito longa em 2007. Felizmente fiquei muito melhor, mas nunca mais fui o mesmo. Você fez uma comparação correta com o alcolismo. A gente precisa ficar atento para não ter uma recaÃda. Os remédios foram imporantes para a minha recuperação e ainda uso alguns quando sinto uma piora.
A depressão é uma doença como qualquer outra. Uma das diferenças é que noutras doenças, como gripe, hepatite, ou tuberculose, a gente acredita imediatamente, pode ser avaliada, medida através de exames, etc.. A depressão, não. É uma doença da mente, e não tem como mensurá-la com exames. Confundida com preguiça, falta de iniciativa, etc., é comum haver cobranças injustas, até que se leia a respeito. Fundamental no seu tratamento é o amplo conhecimento da doença e dos recursos para o seu controle.
A descrição que li neste texto é exatamente a mesma que ocorreu comigo há 15 anos. Cheguei a ficar na UTI por 3 dias... o médico me deu 2 alternativas. Usar remédios com acompanhamento de um psiquiatra ou mudar de vida. Fui direto para a segunda alternativa. Descobri que essa é uma doença da alma. Estar bem alimentado e saudável fisicamente não resolve. A alma precisa de alimento. Coloquei em prática pequenas mudanças de vida e desde então fiquei livre do problema. 15 anos!
Parabéns pelo seu texto e pela exposição de uma questão que atinge a tantos semelhantes!
por outro lado, faz tempinho, ela entrou num consultório de um psiquiatra relativamente conceituado aqui do rio, professor da uerj e coisa e tal. em meia hora ele diagnosticou transtorno bipolar e receitou uma medicação que além do mais seria incompatÃvel com uma gravidez, para uma mulher em idade reprodutiva e sem pedir ou perguntar nada sobre a possibilidade. grande falta de responsabilidade, claro que foi sumariamente ignorado. panaceia. em tempo, você, eu, minha mulher, todos, morreremos...
Querida Mariliz. Permita o tratamento afetuoso. Uso-o porque, depressivo crônico, já ouvi muita gente falar da minha - da nossa - doença. Desde comentários simples mas interessantes como o do Jô Soares: "Se a depressão se aproxima, faço logo algo de que gosto muito e me livro dela". Até análise de psicoterapeuta: "O mundo é um grande seio materno. O depressivo é a pessoa que não consegue sugar nada de essencial neste seio que lhe parece murcho". Restou a certeza: precisamos de afeto e atenção.
será que o sujeito do post quis dizer mesmo o que te magoou tanto? ele pode ter dito que se você não fizer análise, mudar o modo de encarar os teus problemas e de se desvencilhar deles, resolvidos ou não, você não vai conseguir desmamar dos ansiolÃticos. minha mulher perdeu mãe, irmã e melhor amiga num intervalo curto. uma tristeza brutal. não é depressão, há motivos óbvios para estar muito triste. entretanto, sem tomar remédio prá dormir, viraria um zumbà que ia perder tb o emprego...medicação.
Pensei a mesma coisa que você. A depender do contexto, a frase em questão pode soar mais como uma daquelas do estilo "Sabedorias de Vida" do que realmente um desmerecimento àqueles que sofrem com a depressão.
Texto maravilhoso!
Parabéns pelo texto e pela coragem de expor de maneira clara e objetiva algo que sofre tanto preconceito e desinformação como depressão e sindrome do panico . O ministério da saude deveria confiscar esses livros de auto ajuda que prometem curar depressão com exercÃcios de meditação , pensamentos positivos e afins. Servem para confundir , disseminando desinformação e culpa em pacientes que precisam de ajuda medica.
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