Samuel Pessoa > As razões da nova matriz Voltar
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O PT não é um partido "social-democrata" no sentido europeu dessa vertente polÃtica. Há tendências sociais-democratas dentro do PT, como também há setores do pensamento católico de base, tendências marxistas de vários naipes. Se há uma ideia dominante no partido é a insistência no modelo nacional-desenvolvimentista e estatizante - o mesmo do regime militar que o PT se diz antÃpoda. O enfraquecimento das agências reguladoras, o inchaço do BNDES e as medidas de conteúdo local são resultado disso.
O PT e a Dilma tentou copiar o modelo coreano, ou melhor, copiar não, colar. O problema é que colaram a resposta certa mas na questão errada.
Cinco estratégias que deram certo lá: Longo Prazo -1.Desenvolveram sistemas públicos de educação universais de elevada qualidade.-2. Desenvolveram sistemas públicos de educação universais de elevada qualidade -3. Desenvolveram sistemas públicos de educação universais de elevada qualidade. . .As outras foram a não tolerância à bagunça na macroeconomia e sempre apresentaram taxas de poupança doméstica elevadÃssimas. Simples (porém ñ é fácil).
Alice Amsden cunhou o termo "extracting performance" para designar a relação entre governo e empresas. Se por um lado o governo adotava uma série de medidas para facilitar os negócios - como proteção do câmbio e do mercado -, as empresas tinham que se comprometer com um nÃvel de desempenho que seria considerado impossÃvel pelas empresas brasileiras, até porque as leis trabalhistas daqui não permitiriam as condições as quais os trabalhadores sul-coreanos tiveram que se submeter no inÃcio.
Só não concordo que o pete é um partido social-democrata. Na verdade o pete é um partido de origem marxista, e ainda tem muito marxismo e marxistas ali. Não por acaso apoiam incondicionalmente regimes autoritários de esquerda, tÃpicos do marxismo, como Cuba e Venezuela; é porque identificam-se com esses regimes. Se não foram mais em frente é porque realmente não encontraram condições objetivas para isso.
Os ajustes fiscais e as reformas do final do Governo F/h/c , continuadas até 2007 com muita disciplina fiscal geraram superavits expressivos . Permitindo ao Governo polÃticas anticiclÃcas na crise de 2008 com resultados importantes.O retorno dos preços das commodites deu a sensação ao governo de onipotência e que poderÃam investir a rodo em tudo : Copa , Mcmv, Fies , Pac , refinarias , Pré sal e muitos mais sem Tir e pay-back e sem qualqer matriz de custo benefÃcio
Os ajustes fiscais e as reformas do final do Governo FHC , continuadas até 2007 com disciplina fiscal que geraram superavits expressivos .O que permitiu ao Governo polÃticas anticiclÃcas na crise de 2008, com resultados importantes .O retorno já em 2010 das commodites deu a sensação aos donos do poder que eles eram onipotentes e que poderÃam tudo , gastando tudo em : Copa , Mcmv, Fies , Pac , refinarias , Pré sal e outros investimentos sem Tir e pay-back , sem méritocracia e eficiência .
Gostaria muito que as teorias, fossem 100% eficaz, porém não são.O governo fez uma opção que se mostrou equivocada, mais nos EUA e demais economias tidas como forte, não houve fracassos.Para mim, os maiores erros do governo foi confiar no setor privado nacional, os caras só querem benesses, são os menos patriotas desta pobre nação,salvo exceções raras, depois, foi o de subestimar o tamanho da crise mundial.No mais,com o nosso caráter,dificilmente,mudaremos para melhor.
As alterações no setor elétrico, o caos na estatal de óleo , a intervenção das agências ,mostram mais uma luta pelo poder e mando que de fato uma articulação ideológica . No máximo uma divisão em grupos para aproveitar do estado e das benesses . O Fies é um outro exemplo gravÃssimo , como pode tantos recursos R$ 17 BI serem repassados para faculdades privadas e muitas multinacionais em detrimento as estatais . Infelizmente é um assalto inconsequente e irresponsável ao tesouro .
Exato. O pouco q gastamos em educ., é gastado d forma errada, sem qualquer preocupação com resultados e com eficiência. Essa obs. se presta tanto ao FIES como aos milhoes q se gasta com bolsas para pesquisas em univ. privadas, geridas por prof. semianalfabetos, sem qquer aferição da qualidade, da importância e da eficiência do q se investiga. É como se o dinheiro investido, por si só, tivesse a magia de transformar recursos em avanço cientÃfico.
As razões são simples ,poder e mando . No setor elétrico foram alteradas as leis que limitavam a atuação da estatais a 49%de sociedades e consórcios , com limites para garantias financeiras de parte do estado para não quebrar o governo . Esse limite obrigava a atuação conjunta em sociedades com privados e outros sócios .Isso desagradou ao Grupo dominante no poder e alterou essa Lei para permitir o controle absoluto de obras como Belo Monte , como no passado tÃnhamos Itaipu e Tucuruà .
Não superestimemos a articulação ideológica , é mais ânsia de poder de mando.A atuação das estatais elétricas como exemplo, vem como resposta, as privatizações e o racionamento do setor. Nessa época as estatais só poderiam investir até 49% ,dentro de consórcio e sociedades com maioria privada .O novo grupo não aceitou esse limite, alterou a Lei e começou ,a atuar como CLIENTE e as construtoras como empreiteiras . Conclusão voltamos as mazelas das grandes obras dos 70/80 Itaipu/Tucuruà ..etc
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