Vinícius Torres Freire > Desgraça pouca é bobagem Voltar
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Não acredito que pacotes de estÃmulo na China, neste momento, resolvam o problema. As pessoas acreditam demais nas possibilidades de o Estado conduzir a economia, mas há limites para isso, e o Estado chinês já chegou ou está próximo desse limite. É o que eu sempre digo, se os governos pudessem fazer sempre o que quisessem na economia não existiriam crises econômicas. Quando os desequilÃbrios são muito grandes, mais cedo ou mais tarde serão corrigidos. Por bem ou por mal.
Um dos objetivos da desvalorização do yuan é o desejo da China de colocar a sua moeda na cesta das moedas internacionais junto ao dólar americano, o euro, o yen e libra. Para isso preciso demonstrar que a sua moeda flutua de acordo com as leis de mercado, como já acontece com as outras moedas. Depois de muito tempo controlando o valor do yuan, é compreensÃvel que exista um tumulto inicial até que o mercado se acomode com o câmbio flutuante chinês.
Com o advento da finança global, o ideal maior se tornou o acúmulo de riqueza financeira a qualquer preço, o que gerou um um conflito de objetivos: produzir e consumir de forma equilibrada ou inflar a riqueza financeira, mesmo gerando ampliação da miséria, deteriorando o meio ambiente, aumentando a insatisfação. Os desequilÃbrios vão se tornando insuperáveis, mesmo com todas as manobras financeiras, chega o dia em que a bolha perde força, pois o sistema global saiu da naturalidade.
É o grande capital financeiro dando as cartas na economia mundial
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