O assunto tratado é muito rico e poderia gerar ampla discussão. Entretanto, o articulista fez uma análise rasa, abordando conteúdo incorreto, comparando situações de outros países e que são absolutamente discrepantes com a nossa realidade. Enfim, demonstrou não conhecer o assunto.

A velha mania de babar nos ovos dos gringos, como se fossem os donos da verdade: porque lá se faz assim e aqui se faz assado. É mais um que faz parte dessa massa de puxa sacos, vida de gado povo marcado povo feliz, como bem dizia Zé Ramalho. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa

A única solução e trocar a constituição que está ai, feita por deputados e senadores. Constituinte exclusiva, membros independentes de filiação partidária, escolhidos por voto direto e em número proporcional à população de cada estado, e quem for constituinte torna-se inelegível por muitos anos para não legislar em causa própria.

Estamos em pleno período feudal. Há títulos de nobreza e títulos cartoriais. Nada mais é que entregar patrimônio público há terceiros. Deveríamos acabar com isso e n.ao legalizar esta situação. E assim fazem, em menor escala, sem terrras, idígenas, etc. e a matula só resta pagar impostos.

Concordo com a parte de que 'é uma excrescência pagar pra acessar registros que já são públicos'. Ocorre, porém, que, como bem disse o próprio articulista, lá, quem fraudar registro vai pra cadeia. Bem, precisaríamos, antes, reformar nossa polícia e construir mais cadeias. O autor, se é mesmo adv, não estudou sobre direito agrário, pois cerca de 60% do território brasileiro NÃO TEM REGISTROS + há polêmica da tese de Hely Lopes Meirelles: o q não tem registro, é do Estado Bras!! Aqui é confusão!!

Achei excelente a coluna. Uma pena que os cartórios ainda existem como fruto da burocracia e ineficiência e para continuar mantendo a fonte de receita de determinadas pessoas.

A origem e permanência dos cartórios no Brasil do modo como se adquire sua propriedade e funcionamento é uma herança nefasta de Portugal, desde que aqui se implantou a família real portuguesa, em 1808. De fato, é inadmissível que todos esses cartórios sejam comandados por pessoas que ganham dinheiro às custas dos demais brasileiros, além do incentivo que produzem na extrema e ineficiente burocracia ao qual o brasileiro é submetido diariamente. Uma vergonha e exemplo de atraso para o país.

Indústria do papel. Fábrica de carimbos. Loja de certificações engordando os cofres dessas pessoas. C H E G A...

Por falar em cartório, a Receita Federal instituiu uma nova modalidade de cartório através da exigência do certificado digital. O problema não está no uso do certificado, mas no negócio que foi criado com sua exigência, pois colocou uma instância (uma empresa particular) para fazer a interface entre o usuário e seus dados na própria receita. É um negócio de bilhões, com poucos atores. Vale a pena o colunista dar uma olhada nisso.

Um cartório é uma espécie de feudo do nosso emaranhado burocrático. E com veio aurífero infinito.

Concordo plenamente com o colunista! Apoiado! O Brasil precisa sair da era medieval. A burocracia brasileira tem contornos claros de parasitismo. Parasitismo é doença e precisa ser tratada. Aproveitando o prenúncio do Tsunami físico moral que estamos prestes a passar, poderíamos como sociedade debater e eliminar essas modalidades conceituais ultrapassadas que nada ou muito pouco produzem em termos reais para a coletividade. Tirando os agentes beneficiários, todo o resto perde! Vamos mudar!