Demétrio Magnoli > O sonho do golpe civil Voltar
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O Clovis Rossi foi preciso e você foi cirúrgico. Fez uma análise ótima sobre a posição do AbÃlio Diniz. E mais, se é que entendi: "Mas a sociedade pagaria a transação da saÃda de Dilma pela renúncia ao aprofundamento da nossa Operação Mãos Limpas." esta referência é complexa, e derrubaria o processo "mãos limpas". Acho que é isso que querem, descontinuar a Lava-Jato. Se o povo erra, que pague pelo seu erro até o fim do mandato. Escolhemos o presidencialismo, não o parlamentarismo.
Golpe nunca é bom, sem eles provavelmente o Brasil seria uma potência de verdade. O pior foi patrocinado pela esquerda no estado novo, sem contar as perseguições e genocÃdio, medidas populistas como fundo de garantia, sindicatocracia e outras só fazem eternizar manutenção de um estado não competente, que dá aos amigos tudo e aos outros a lei. Outro golpe que avança é o projeto de poder atual do Lulopetismo. A releeição da atual presidente claramente foi uma fraude e isto não é golpe?
Com todo respeito a presente coluna não passa de uma opinião fraca a respeito de um momento impar,apesar de gravÃssimo.Esquece o Sr. colunista,que pela 1ª vez esse paÃs começa a ser passado a limpo de verdade e que protagonistas,antes inatingÃveis pelo sistema judicial,estão sendo investigados pelas instituições que antes só o faziam contra o grupo P/P/Pu-ta.Se isso estivesse ocorrendo há mais tempo,com certeza,não estarÃamos discutindo a opinião do empresário,que a meu ver,esta certo.
Passado a limpo à custa de veja, moro, picareta e marreta...
É isso, a "tese" do senhor do supermercado é uma saÃda golpista. É preciso lutar contra o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. A nossa Democracia, saÃra fortalecida, depois do término da operação lava jato, todavia, é preciso e necessário, resgatar a atividade polÃtica da lógica do supermercado, elege-se, que investe mais dinheiro a cada quatro anos.
Decididamente não fazemos parte do alto da pirâmide educacional do planeta! Possivelmente por isso escolhemos muito mal dirigentes polÃticos ,sendo a grande maioria desses aproveitadora desta educação esquálida! Não faltam exemplos de escolhas tenebrosas q minam a moral e a ética! Somos o que somos, temos que passar por isso para aprender e tornar este paÃs melhor para as gerações futuras com anticorpos anti luLLa, coLLor, sarney, calheiros e cia...
Exato Demétrio, por essas e outras este paÃs é um terror!!!
"Inexistem cenários Virtuosos no horizonte. Nada, porém, seria tão Deplorável quanto um governo de "União Nacional" fecundado na Alcova de um Conchavo Tripartidário. Na planilha de custos do Golpe Civil, sonegada por Diniz, encontra-se a manutenção da aliança P.T-P M D B, acrescida da Eliminação da Oposição Parlamentar. A união dos três partidos ergueria uma Paliçada de Proteção de um Sistema PolÃtico consagrado à Pilhagem do Estado" *a GoverAntA Abdicará a favor do Patrimonialismo MacunaÃmico?
Brilhante avaliação. Do que eu me lembro desse AbÃlio Diniz, na noite em que o ex-presidente José Sarney (amigo de cama e mesa do ex-proprietário do supermercado "Pão de Açúcar") reuniu o Conselho Monetário para informar da sua trágica decisão de congelar os preços em todo o paÃs. Membro do CMN e gozando do privilégio da informação, AbÃlio deixou a sala e correu para o telefone, para ordenar aos seus gerentesda rede Pão de Açúcar que remarcassem todos os preços. Basta ou querem mais?
O jornal parece dar ênfase só para este tipo de personagem e colunista, diga-se de passagem, oportunistas de igual calibre.
Tem mais: À época foi feita uma operação e o pão de açúcar não tinha óleo de cozinha nas prateleiras, mas descobriram num depósito em Alphaville 9 milhões de latas de óleo, estocavam para aumentar os preços(Tuma Jr.).
Quando congelaram as contas e poupança no inÃcio do plano collor, esta criatura foi prevenida antecipadamente, com tempo bastante para limpar suas contas sacando dinheiro cash. Muito infeliz o jornal em dar destaque para este tipo de personagem.
Historicamente, temos um governo que não trabalha pela população, e sim por um projeto de poder. Se o mesmo tivesse se preocupado com o que realmente importa, o paÃs com certeza não estaria na draga que está.
DeverÃamos voltar a monarquia, imagine o dotador ou rei Temer com sua bela rainha (esposa) com aquelas tranças. Haveria duques, prÃncipes, viscondes e toda uma familia real, não haveria mais eleições, morrendo o rei ou imperador, o poder seria passado de pai para filho. Tudo muito semelhante ao que temos hoje, uma oligarquia, mas mais palatável e o bobo da corte seria o Lulla.
Eu duvido que este fim de mundo tenha futuro, ninguém quer pensar em paÃs, aqui é pilhar o máximo possÃvel agora. Logo vão dar um jeito de acabar com investigações, com pÃfias punições, com democracia. Realmente aqui é um filme de terror.
Arro.gante, inco.mpetente e dé.bil men.tal. la,dra e sem ver.gonha. Bu,rra e men.tirosa.
Excelente análise. É bom ser sensato e não um simples lÃder de torcida como o Reinaldo Azevedo!!
Abilio Diniz sugeriu com todas as letras: "Deixem o pmdb e o pt roubarem por mais três anos e meio e depois das eleições de 18 o Brasil mudará". Como disse Magnoli, muitos o aplaudiram e desconfio quem foi.
"Nada, porém, seria tão deplorável quanto um governo de 'união nacional' fecundado na alcova de um conchavo tripartidário. Na planilha de custos do golpe civil, sonegada por Diniz, encontra-se a manutenção da aliança PT-PMDB, acrescida da eliminação da oposição parlamentar. A união dos três partidos ergueria uma paliçada de proteção de um sistema polÃtico consagrado à pilhagem do Estado." - Perfeita análise, Demétrio.
Estado patrimonialista perpetua-se no faz de conta 'democrático' mais visÃvel que nuncaantisnessipaiz - pelo Projeto Criminoso de Poder, assim como no 'projeto Triplex de Poder' individuais.
Consulte Freud. O p. T para governar teve que comprar Collor, seu herói em 1989, e demais Cunhas. Mas ao mesmo modernizou a PF, a ABin com estrutura administrativa, concorsuos e lei de delação.
"o cânone definitivo da união entre a arrogância e a incompetência." Melhor caracterização é impossÃvel.
Bem observado. Eu anida acrescentaria a soberba.
Ronaldo. As considerações são do colunista. Eu apenas concordei com elas. Concordo que maquiavelismo foi utilizado pelo presente governo. Quanto a Spinoza, deixo-o aos cuidados da plagiadora contumaz. Talvez fosse melhor manter o debate limitado ao assunto sem demonstrações gratuitas de erudição e cultura.
Suas considerações são simplistas. Sempre de cunho falso morali=sta. Sugirou que leia tanto O Principe de Maquiavel, quanto o Tratado PolÃtico e a Ética de Baruch Spinoza.
O texto expõe o conflito difuso vivido pelo paÃs. De um lado, a pobreza de imensa parte da população a espera da ação redentora do estado, e de outro um patrimonialismo perene e renovado, ancorado em esquemas legais e ilegais de partilha dos recursos do estado. É nesse contexto que se situa e se desenrola o embate polÃtico através de suas forças representativas. A questão urgente é que a polÃcia está na ante sala, e precisa fazer seu trabalho.
Ao dizer sobre a espera da ação redentora do estado o fiz não no sentido de considerar a massa passiva, ainda que isso também se inclua em parte, mas no sentido de que o estado tem sim a capacidade de corrigir distorções sociais construÃdas ao longo do tempo. Entretanto o estatismo ou o socialismo e suas variantes não se mostraram alternativas ao estado liberal nessa terefa.
E daà que é liberal, qual o problema? Antes isso do que o li xo pseudo-progressista e bo çal-desenvolvimentista que vocês regurgitam todo dia por aqui, e que levou o paÃs a essa crise; e que pretendem sanar enfiando goela abaixo da população mais dessa gororoba econômica que nos levou a essa situação calamitosa.
O atestado que dá Joselino de patrimonialismo é também liberal. Presente que está em Adam Smith. Ele não pega o sentido anti-exploração que patrimanilismo tem em Os Donos do Poder, de Raimundo Faoro.
Joselino fez uma análise claremente liberal do texto. A culpa da pobreza é do povão por não ser empreendedor. A massa de ex-escravos despossuÃdos de tudo, substituidos por imigrantes europeus no labor, abandonados a própria sorte, dos indiginas e cablocos, que durante o Império não votava nem eram votados, segundo a Constituição de 1824, parecem não existirem. Todos, devem pensar Joselino, são priguiços e inertes, querem as tetas do Estado.
Demétrio se perdeu. Suas análises não se primam pelas balizas teóricas da filosofia polÃtica e da ciência polÃtica, bem como da economia. São, antes, um amontoado de frases do senso comum, e como tais circusntanciais e sem profundidade horizontal e vertical. A economia polÃtica foi varrida. Nos seus textos as estruturas econômicas, sociais e polÃticas não se impõem. Tudo ocorre arbritariamente como consequencia das personalidades individuias, desprezendo o mercado e sua impessoalidade.
Diniz não é conhecido por sua simpatia. Mas é coerente com sua visão do que pode ser o estado brasileiro: mais um empregado seu. Um esperto que tentou vender a própria empresa duas vezes, para dois concorrentes, sendo que na segunda com total apoio de um ministro do 1o mandato. Descoberta a tentativa saiu-se com a desculpa de tentar criar uma plataforma para produtos brasileiros, com a bolsa-mãe do BNDES. Agora que não lhe serve, descarta. Mas governo não é um caixa de supermercado.
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