E o menino esquartejado em casa no centro de São Paulo?. os vizinhos escutavam o choro dele todas as noites e o que foi feito?

Como diz aquele velho ditado: uma imagem vale por mil palavras. Mas também tem o fato de que vivemos em uma sociedade "emocionalizada", movida por um sentimentalismo muitas vezes superficial, e até "fake", de um certo modo. Talvez seja produto da cultura imagética e de simulacros em que estamos mergulhados, com cinema, televisão... O problema é que, hoje, essas imagens provocam surtos intensos de comoção, mas que costumam ter curta duração, logo esquecem e vão procurar novas imagens comoventes.

Hélio, "Aparentemente, humanos ...", se não fosse perverso, eu colocaria a vírgula assim: "Aparentemente humanos, ...". Parabéns por sua matéria. Suas colocações primam pela segurança do embasamento científico. Sem trocadilho, você é uma das colunas do jornal.

O pior de se exceder na análise emocional é que as soluções virão por aí. Já se fala em uma reedição do plano Marshall, para os países de origem. Esses países que expulsam essas pessoas têm tantos problemas que eu nem saberia por onde começar. Mas um problema que certamente não têm é falta de dinheiro.