Uma coisa que ninguém cita e que seria muito bom, seria acabar com as faixas de isenção do imposto de renda. Mesmo o trabalhador pior remunerado deveria ter seu desconto em folha a cada mês e fazer a macarrônica declaração a cada mês de abril. Com isto, cada novo "programa social" teria reflexo no contracheque e seu apoio seria bem mais qualificado, caso fosse realmente aceito.

O brasileiro prefere empurrar os problemas com a barriga em vez de tomar medidas e atitudes drásticas. O Dr. Raul Veloso, um dos economistas mais importantes do país, calculou juntamente com seus colegas, que em 2040 o impacto dos custos com a Previdência serão de 22% do PIB, ou seja, o dobro do atual. Isso significa que o país precisaria de dobrar o PIB até lá se quiser evitar uma catástrofe, hiper-inflação e desemprego. O futuro não parece nada alvissareiro.

O problema que não permite a justiça fiscal no Brasil,é que o congresso é eleito pelo povo ,mas recebe ordens da minoria mais endinheirada,grandes empresários dos diversos setores da economia, que contam sempre com enorme apoio da imprensa conservadora do país.