Senhora Vera, disse exatamente o que senti ao abrir a embalagem da revista que me chegou ontem. Preferiria mil vezes não ter visto a foto do menininho morto, a qual já havia rejeitado ver nos jornais. Realmente é de arrasar qualquer coração, aperta, dói. Pensei em meu neto mais novo, de 3 anos, tão lindo quanto foi essa pobre criança. Concordo, porém, que essa crueza é necessária para que pessoas vejam essa tragédia de guerra. Quando acabará o mal nos corações dos homens?

Cínica.

Na dúvida, é sempre melhor publicar. Neste país temos de defender a liberdade de expressão com unhas e dentes, e para isso precisamos nos acostumar a ela, e não com a autocensura. A mídia não tem que agradar ninguém. Tem que publicar.

Finalmente, a Folha tem uma ombudsman que cumpre o seu papel. Bom texto e boa crítica. Gostei!

A Agudez usada pelo jornal, tem que ser melhor orientada para nao cair no lugar comum, a cada dia acho que o grupo de "sangue" do jornal esta crescendo.

A tendência ao embrutecimento caminha a passos largos, está em gestação o homem sem coração, capaz das maiores atrocidades, pois a massa está perdendo a sensibilidade. São tantos os atos sem coração, que podemos dizer que caminhamos num deserto de asperezas sem amor nem consideração.É muito rude, mas as pessoas estão sendo levadas a se habituar a essa situação desalmada.