Hélio Schwartsman > A uberização do mundo Voltar
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No caso do Uber, não é carona compartilhada, é prestação de serviço, onde o motorista não precisa ter a formação necessária, nem as licenças fornecidas pelas prefeituras. Além disso, a empresa responsavel pelo aplicativo não está pagando os impostos referentes aos serviços no Brasil. Assim a concorrencia com taxis é desleal. Sou a favor da diversificação de oferta desde que se faça a regulamentação desse novo serviço.
O caso Uber retrata a atuação da burocracia estatal e das entidades de classe, que sobrevivem da cobrança de "dÃzimo" daqueles que produzem, a pretexto de regulamentar serviços e proteger usuários, por um lado, e de proteger trabalhadores, por outro. As novas tecnologias estão tornado dispensáveis esses "Gigolos de Trabalhadores", que obviamente estão lutando para não perder os seus feudos e privilégios.
Às vezes, o pragmatismo do Hélio vem na medida certa. Foi o caso desta coluna.
Os frentistas foram protegidos por lei quando o P.T. chegou ao poder.
No Brasil existe uma forte resistência à s inovações tendo em vista que os polÃticos se utilizam das taxas de desemprego do paÃs e do inimigo comum, chamado de capitalismo. Dessa forma, polÃticos, assim como as agências reguladoras, se utilizam de seu forte aparato estatal para brecar as inovações, pensando em último lugar no bem-estar do consumidor. Se mantêm os antigos privilégios de uma classe restrita em detrimento de perda de prosperidade de todo o resto da sociedade.
Como diria Belchior: "O novo sempre vem!"
Eu concordo plenamente com o colunista. Houve época em que as linhas telefônicas eram tão raras, que existia um mercado de compra, venda e aluguel das linhas. Quando elas se tornaram fáceis e acessÃveis a todos, os detentores que acumulavam várias linhas viram seu capital virar pó. É a ameaça do Uber aos exploradores de licenças de taxi e a reação que se testemunha.
A falta de linhas telefônicas estava relacionada com a polÃtica do governo (isto mesmo!, retenção de investimentos durante a ditadura) e a ineficiência da Telebrás. Com a privatização estes fatores acabaram.
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