Hélio Schwartsman > O impeachment e a democracia Voltar
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Muito bom o texto, apenas um detalhe importante: poucos tocaram em um assunto que, para mim, é básico em qualquer paÃs que se diz sério. A Presidente Dilma ganhou essas eleições graças á uma impostura, à uma farsa, á uma empulhação. Promessas mentirosas e que se revelaram como tais poucos meses após assumir o posto. Em um paÃs minimamente sério esse seria um tema a priori a ser discutido para uma proposta de anulação de eleições.E ela seria obrigada a cair fora , esperneando ou não.
O raciocÃonio foi lógico até discordar do impeachment, mais do que tudo vivemos uma crise de confiança, além da inabilidade e incapacidade da presidente, portanto este instrumento seria a forma de transição mais rápida para retomarmos algum patamar de normalidade, só vejo as coisas piorarem se insistirmos com ela.
A questão é o uso do Impeachment como uma ferramenta 100% polÃtica, pois a lei que o regula não fala em tirar um presidente por provocar insatisfação. CaÃmos no risco de banalizar o processo, e como seria com o próximo? Não agrada, tiramos de novo, talvez devamos seguir a premissa do presidente da câmara, não gostei de como votaram, votaremos de novo até me agradar, seria isso?
O impeachment não é mesmo um golpe contra a democracia. É necessário relembrar que o próprio Partido dos Trabalhadores, por diversas vezes, também quis se utilizar deste instrumento legal. Todavia, o modo como o debate é realizado no Brasil pode suscitar algumas dúvidas quanto à sua legalidade. Até o momento, não se sabe como, não há indÃcios oficiais contra a presidente, mas a lei estabelece uma série de hipóteses que se adequam ao fato concreto. A democracia é viva e não ocorre de 4 em 4 anos.
uma eleição é um pacto. se não fosse assim, governantes nunca poderiam realizar atos impopulares. só se deve perder um mandato se for comprovado algum crime relacionado ao exercÃcio do mandato, senão o instrumento torna-se uma possibilidade de perseguição e achacamento.
Acredito que o impeachment sei aplicado, devido apenas a discordância politica e econômica e ou a interesses de grupos de interesses e não tendo como base um crime/ilÃcito se configura um golpe branco...pois o Governante e o governo tem o tempo do mandato (04 anos) para implementar a suas ideias/projetos e não é a sua impopularidade momentânea que retira este direito...porque se aplicado este conceito, deverÃamos realizar o impeachment no congresso nacional.
A essa altura o impeachment torna se injustiça. É, por incrÃvel que pareça torna se injustiça porque vários nomes da "oposição" já figuram na lista do Youssef, o último foi o honestão, digo, o nobre senador candidato a vice na chapa do play. O pau que dá em chico, dá em Francisco, não foi assim que falaram dia desses. Então vamos em frente. O forno já chega na temperatura adequada para assar a pizza.
A perda da legitimidade e da credibilidade já nos são suficientes.Evitam o mal maior que se avizinha.
Diante da crise e da bandalheira federal, impeachment é só o começo.
O cálculo polÃtico pode levar à paralisia e é com isso que a Dilma conta. Ela está segura justamente devido à insegurança que a sua saÃda provocaria. No mensalão, o cálculo polÃtico levou à reeleição do Lula e é o que ela pretende repetir agora: dar um novo mandato ao seu criador. De cálculo em cálculo, de recuo em recuo, a oposição vai dando campo ao PT. Eles, por outro lado, pavimentam seu caminho com golpes de audácia criminosa e continuarão a fazê-lo até que a cidadania consiga detê-los...
Caro colunista!...o impeachment é constitucional, logo, não é mecanismo de perseguição ou golpismo, ao contrário, resulta de ampla análise de fatos relativo ao comportamento de determinado representante constituÃdo. No caso, a verdade está como fato absoluto.
A presidente está encurralada, mas não está encurralada pelo povo. Nosso problema maior é que tem muita gente na fila para "governar" o paÃs. Não temos, na oposição, ninguém apto realmente para assumir o governo, e enfrentar o caos em nos metemos. Mas respeitar os 54 milhões de votos da presidente, não é apenas um detalhe, é um todo, ou não podemos dizer que somos democratas.
A questão nesse momento é destituir os desonestos e mentirosos em favor de seus interesses. Depois, na sequencia dos dias haverão as substituições e mudanças que necessitamos como nação democrática. Devemos ir lapidando moralmente, na proporção do que a nação quer. A nação está no limite diante de tantas falcatruas.
Umas das coisas sagradas da democracia à qual escolhemos é a representação. A relação de confiança entre o eleitor e o eleito. A confiança do representado em relação ao representante e o respeito aos direitos da minoria. Nada disso existiu ou existe. Todas as promessas eram mentiras. Todas as garantias eram falsas. Mentir e enganar o eleitor é pior do que comprar o seu voto. Democraticamente falando é crime hediondo e inafiançável. Pena máxima.
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