Ilustríssima > A indulgência do filme "Que Horas Ela Volta?", de Anna Muylaert Voltar

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  1. Blatt

    Forçou a barra essa interpretação.

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  2. Libório

    Mas tem algo de errado em ter uma pessoa que cuide de sua casa, trabalhe as 8 horas regulamentadas, tenha seus direitos resguardados e receba no dia 05 de cada mês o salário acordado com seu empregador?? isso se chama TRABALHO, seja doméstico ou não... a esquerda pseudointelectual tem de tirar esses clichês de "exploração, casa grande, pé na cozinha..."

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  3. Luizen

    Muito boa análise. Basta ver certo mal estar que provoca nos leitores. Um bom contraponto é um vídeo clip do Emicida que mostra empregados domésticos em fúria.

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  4. cg

    Um ranço sobre as relações entre pessoas que tem funcionários domésticos deve ser removido. A pessoa que limpa minha casa antes de ser minha funcionária, é minha amiga, colaboradora, faz coisas para as quais não tenho tempo. Ela come qualquer coisa que tenhamos em casa e nos sentimos honrados com isto. Não tenho piscina privativa, mas se tivesse ela seria a primeira convidada, assim com seu marido e filhos. Na verdade,.eu preciso mais dela do que ela de mim.

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  5. carmattos

    Análise bastante equivocada do filme. A questão não está tanto na relação entre patrões e empregados, mas entre mãe e filha, Val e Jessica, e o que elas encarnam na evolução de uma situação de colonizados. Entender, por exemplo, que Val entra na piscina como "ato de rebeldia", quando na verdade é ato de sublimação ingênua e patética, ilustra bem o desentendimento do filme pela autora do artigo.

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