Hélio Schwartsman > Ai dona fea! Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Mais uma vez o reducionismo biológico! Dizer que o córtice orbitofrontal medial está ‘envolvidaÂ’ no processo decisório é um lugar comum, porque o cérebro está envolvido em qualquer processo psÃquico. Para evitar pseudo-explicações seria necessário explicar o conteúdo estético-ideológico que é a base real das decisões sociais. Alguém pensa que o funcionamento do córtice explica por que existe a noção que brancos são mais bonitos do que negros?
Numa audiência judiciária sobre um processo de roubo de uma moto, da qual fui vÃtima, no momento de me ouvir acharam que eu era o acusado. Sou um moreno raquÃtico. O outro era um rapaz bem apessoado, clarinho, por sinal. Mas foi só uma confusão, como em todas demais situações no mundo das sutilezas cotidianas. Normal.
Importa mais ainda num tempo em que grande parte dos empregos é na área de entretenimento, mÃdia e propaganda. Na televisão, por exemplo, feios só têm lugar em programas humorÃsticos.
Finalmente a prova para exigirmos cotas generalizadas para todos aqueles que nasceram com caracterÃsticas fÃsicas que os prejudicam na vida, sejam gordos, vara-paus, nanicos, orelhudos, corcundas, etc. Eu, particularmente, acho que minha lordose e meu nariz grande sempre me prejudicaram na carreira. Exijo, já, cota para mim e meus descendentes!
Quanta asneira! Prezado autor, melhore!
Hélio, esse assunto é mais velho do que a pedra lascada! Já foi provado várias vezes que a aparência influencia a aceitação das pessoas. Presidentes da República, com raras excessões são mais altos do que a média da população e fotografam melhor. O mesmo vale para presidentes de grandes empresas, exceção feita quando o sujeito é filho do dono. Nos anos 80 foram feitas filmagens de entrevistas de trabalho como pessoas bonitas e pessoas feitas. O tratamento dado aos feios era humilhante!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Hélio Schwartsman > Ai dona fea! Voltar
Comente este texto