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  1. Ana

    Nessa coluna você penetrou profundas e secretas câmaras do coração humano.

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  2. Rafael

    Só o homem permeável é capaz de romantismo. Só ele é capaz de uma loucura, de ferrar sua vida por uma paixão. As mulheres em geral não são românticas, mas pragmáticas, e o tal emancipado, nunca. O homem emancipado que "escolhe" ter relacionamentos é incapaz de qualquer renúncia, porque é infantil e narcisista. E aí está. Não se constrói nada na vida sem renúncia... muito menos uma relação de verdade. Este tal emancipado não é homem o suficiente para isso.

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  3. Robson

    Espetacular. Um resumo claro e preciso do que nós homens pensamos, mas não sabemos que pensamos.

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  4. Homero

    Pondé! Acrescento que esta impermeabilidade não se restringe à mulher. Estende-se também aos filhos, aos pais, e porque não dizer ao OUTRO. Valorização exclusiva da felicidade em estampa, o emancipado engana-se ao expor a força de sua suficiência e chorar a íntima incapacidade de amar. Sabe que não se basta, porém é incapaz de se libertar da liberdade que se impôs.

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  5. Thais

    É, não podemos gozar com o Outro plenamente se formos seres livres/emancipados/ressentidos, portanto impermeáveis às neuroses deste amor. Neste caso o investimento libidinal volta a si próprio formando uma sociedade de narcisistas, a princípio. Daí, as relações que ocorrem tem mais chances de serem mais genuínas, mais humanas, determinadas muito mais pelo compartilhamento consciente de pessoas inteiras, quando estas sentirem esta necessidade (e não como imperativo biológico ou cultural).

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