Hélio Schwartsman > Contra a civilização Voltar
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Gostei. Quem diria, ter que discutir assuntos como esse de novo!
Talvez eu passe a ser defensor do Estatuto do Desarmamento, quando o Brasil se tornar um Estado forte na repressão ao crime, à violência, ao banditismo. Quando o Brasil se tornar um Estado forte para desarmar e confinar os criminosos, que hoje mostram mais poderio que as forças policiais que deveriam combatê-los. Até que isso ocorra, que se dê ao cidadão honesto, pelo menos, o direito de se armar em defesa própria e não a opção de se entocar como um rato, impotente diante da sanha dos bandidos.
O Colunista está equivocado. No Brasil cultiva-se a ideia de ser possÃvel combater a violência restringindo o acesso à s armas. Esquece-se de que a violência é fruto da injustiça. Não pode haver paz onde não há justiça. E justiça é fruto de polÃticas públicas focadas em educação e no desenvolvimento social. Limitar o acesso à s armas para diminuir a violência é um atalho que na verdade não existe.
Esse texto prova que o fato do colunista viver usando estatÃsticas e estudos "cientÃficos" para embasar seus argumentos não passa de vigarice. Quando os números e estudos vão contra sua ideologia, ele simplesmente os ignora.
O monopólio da violência seria o ideal para um estado forte e justo. Da maneira como o estado vem sendo conduzido pelos ideais progressistas de esquerda, a força do estado vem sendo corroÃda com protecionismo a delinquentes ( quer sejam menores, quer sejam corruptos). O monopólio da violência passa a ser de "infratores" que sabem que não serão punidos. O cidadão comum precisa compensar esta inversão de monopólio, pelo menos defendendo-se.
Caro colunista, você descreve apenas uma parte da situação, tem que comparar as mesmas variaveis, ou seja, existe paises onde o porte de arma é legalizado e o Ãndice de assassinatos é nulo, por exemplo a Islândia. O que se tem que analizar são pessoas que utilizam as armas, as punições, os controles, as fiscalizações, a técnica em utiliza-las, etc..etc...etc..
Às vezes tenho a impressão de que o articulista está sendo deliberadamente desonesto em sua argumentação para fazer valer seu ponto de vista. Não é possÃvel que o autor realmente acredite que o direito natural à defesa represente de alguma forma uma ameaça ao 'monopólio estatal da violência'.
Liberdade versus Segurança, quanto mais eu tenho de uma, menos terei da outra. [S. Bauman]
Abaixo a Servidão Voluntária!!!!!!! O Estado quer nosso recursos Financeiros e se possÃvel nossa Alma!!!!!!!!! Barbaridade!!!!!!!!!!
Concordo com o Hélio. Embora eu possua em sua maioria das vezes posições consideradas como mais liberais, acredito que a revogação do Estatuto do Desarmamento será um retrocesso no cenário brasileiro. O que ocorre, ao meu ver, é que o Brasil, embora tenha um Estado inchado, para a garantia de um cabide de empregos, não possui um Estado forte, no sentido de garantir segurança, educação e saúde à sua população. Portanto, ainda não passamos por essa fase de diminuição de homicÃdios como no mundo.
Não se trata de retirar o monopólio da violencia do estado mas permitir a legitima defesa. De qualquer forma, legitimado pelo estatuto do referendo que obteve 64% de apoio a posse e porte de armas na forma da lei. Eh um direito que foi sorrateiramente surrupiado. Ademais, comparar o Brasil com 50 mil mortes violentas por ano com a Dinamarca eh no mÃnimo falsidade intelectual.
Qual a simbologia de Sicario Terra de Ninguém, filme que mostra uma operação de combate ao tráfico de drogas, que para ter êxito tem de atravessar os limites da lei, pois o caos avança nos paÃses sem estadistas sábios que permitem que sua população caia no retrocesso educacional e moral.
Barbaridade, Hélio. O que tem uma coisa com outra? Uma coisa é o estado deter o monopólio da execução forçada dos acordos (leis, contratos, etc). Outra é haver quem seja violenta e deva ser detido antes mesmo do estado ser chamado a intervir, como acima.
Não se pode confundir as coisas dessa maneira, o fato de permitir que cidadãos comprem armas não significa anarquismo nem o fim do monopólio da violência pelo Estado. As pessoas devem ter o direito de comprar uma arma para defesa pessoal, mesmo porque os criminosos continuam armados, porque para eles tanto faz que as armas sejam proibidas ou não, já são infratores mesmo, então, para eles isso é indiferente.
Mas quem disse que o Brasil é um Estado forte com aparelho repressivo funcional? Aqui é a terra onde o crime compensa e o bandihdo é um coitado porque não teve infância rica. Parte da população trabalha e é rouhbada e outra parte rouhba e mahta os que trabalham - pelo menos até a Operação Lava a Jato, sem nenhuma cerimônia.
Historicamente primário, o argumento do jornalista flerta com a defesa de quaisquer tiranias. Na moral, parece criança tentando fazer silogismo.
Você é o ignorante aqui... Comentário solto, sem nenhuma referencia. Em cidades como SP, por exemplo, todos os dias, temos inúmeros casos de desentendimento... No transito por exemplo. O que será de amanhã se mais pessoas estiverem munidas de uma arma de fogo, ao dirigirem seus carros pelo caótico transito de SP?
Puxa, Calb, o Hélio é boa gente. Apenas pisa na bola feio volta e meia, com agora.
O Estado nacional moderno foi pensado originalmente como um contrato em que os cidadãos abriam mão de parte da sua liberdade em favor do Estado. Hobbes, contudo, confere ao cidadão a prerrogativa e o dever de depor - pelas armas se necessário - o governo que não cumpra com a sua parte no acordo. Esse é o argumento liberal... Pode-se discordar dele, mas dificilmente ele será "menos civilizado"... Civilização não é Disneylândia...
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