Rogério Gentile > O primeiro ultrassom Voltar
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É natural que a maternidade traga doçura para a mãe. Lembro de minhas próprias reações, na condição de mãe recente: só de ver uma criança desvalida na rua, ficava com os olhos cheios de lágrimas. A autora poderia direcionar seus bons sentimentos também para aquelas mulheres que, mesmo não tendo sido abusadas, engravidaram sem nenhum propósito de fazê-lo, isso acontece. Ter um feto dentro de si sem desejá-lo é uma vicissitude da condição feminina. Dar a luz, é escolha só dela.
Direito à vida é uma garantia constitucional, também concordo que todos têm direito à vida, com as mesmas exceções já previstas em lei. Mas as mulheres que acabam optando por um aborto provavelmente tem seus motivos e talvez uma grande desinformação (como exemplo o parto anônimo, onde a parturiente coloca a criança no mundo sem ter que se identificar, e esta criança vai direto para a adoção - que funciona muito bem no Brasil).
Concordo plenamente.
Tenho 3 filhos amados de 26, 20 e 11 anos, e desde que sabia que estava grávida me sentia abençoada. Este sentimento só aumentava quando via as ultras, o nascimento, a amamentação, o chorinho e o aconchego daqueles pequenos no colo. O primeiro foi planejado, o segundo veio num momento ruim da relação e o terceiro me fez ouvir do pai um pedido de aborto. Nunca, nem por 1 segundo sequer, pensei em abortar um filho, que é um ser único e merece respeito e direito a vida da mesma forma que tivemos
Por favor, vamos separar sentimento individuais de polÃticas públicas. A legalização do aborto permite a redução de mortes associadas á prática do aborto, principalmente daquelas que não têm acessoa a ultrassons e etc, e permite ações sociais efetivas para reduzir o número de abortos praticados.
Parabéns pela coragem, Anne!
Entendi perfeitamente seu ponto de vista, . Acho que faltou uma abordagem, digamos mais materialista. Explico - Uma criança não deixa de ser um fato economico. Ela tem de ser alimentada, educada, cuidada, enfim receber uma vida adequada e civilizada. A despesa para ser feita depende de haver uma receita previa que a permita acontecer. Por filhos no mundo sem ter como ajuda-lo a sobreviver é condena-lo a uma vida de privações e sofrimentos. E o aborto dá resposta a isso.
Este jornal só abre espaço para as pró-aborto e as 'indecisas'. Onde estão as colunas das que são contra o aborto?
Direitos e obrigações iguais. Certo!
Legalização do aborto é uma polÃtica efetiva de defesa da vida. Reduz a mortalidade intrÃnseca à sua prática. E sempre existirão aqueles cujo bom plano de saúde paga todos os ultrassons, tomografias, cintilografias, etc que podem pagar também por um tranquilo aborto, ainda que ilegal. A criminalização atinge apenas aqueles que efetivamente necessitam do sistema público de saúde, aumenta o número de mortes. A lei dos homens deve promover a lei de Deus, a mera enunciação desta não a realiza per si
Lindo seu texto e entendo sua posição! Mas não acho que o amor pelos filhos seja algo dado, natural e incondicional...muitas mulheres relatam não sentir esse "instinto materno" ou "amor acima de tudo". Só acho que temos que ter cuidado ao engessar essa relação entre mãe e filhos como intrinsecamente boa, bela e maravilhosa. Isso faz com que muitas mães passem a vida se sentindo culpadas por não se sentirem "abençoadas" ou achando que não amam como deveriam amar. Parabéns pelo texto!
Ninguém tem a prerrogativa de matar alguém, ainda mais quando por motivos fúteis e estéticos. A vida é o bem mais precioso e deve ser tido como tal, quando começa se desvalorizar algo tão fundamental para vivência social, perdese o sentido de "direitos humanos" tão citado em tempos atuais.
Interessante os eufemismos empregados pela autora. Deve ser resquÃcio do pensamento abor/tista que diz ter renunciado. "Interromper gestação indesejada", "interromper a vida dos meus filhos". Pode - e deveria - empregar o termo real: M.A.T.A.R, que é o que aborto é.
Caro Flávio, você tem toda a razão. Inventam nomes para encobrir o crime hediondo que é o assassinato de um filho que não pode se defender.
Simples e belo depoimento. Sim à vida!
Certas coisas não cabe questionamento. São verdades fundamentais, gostem ou não desse termo. Um exemplo é o direito de nascer, o direito à vida. Mulher ou homem nenhum possuem o direito de interromper esse direito, não importa o motivo.
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