Luiz Felipe Pondé > O silêncio de Marte Voltar
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A discrição do cientista que soluciona a difÃcil equação para tirar o último astronauta de Marte é a mais pura expressão do gênio que afasta de si o protagonismo e que acredita ser, antes de tudo, um soldado. Cumpre mais uma missão que lhe é confiada. Vibra, mas por dentro, contenta-se em ajudar a equipe a atingir o êxito do resultado
Ser cooperativo/mutualista demanda, ou se ter as regras/crenças psicossociais (religiosas/éticas/morais) internalizadas (provável caso dos personagens do filme) ou por necessidade de trocas (como todo o restante da natureza) e isso quando há condições de sobrevivência para além de si próprio. Portanto, em condições contrárias a isso, a competição é a regra.
Excelente texto. Entretanto, esta visão de um mundo essencialmente competitivo é equivocada. Na natureza há competidores e mutualistas. As mitocôndrias em nossas células são mutualistas e marcaram a evolução para a célula eucariota. A polinização auxiliada por animais revolucionou biomas. Lojas em um shopping são mutualistas e competidoras ao mesmo tempo.
Um contraponto é de que seres autótrofos produzem as biomoléculas que nutrirão os demais, que não possuindo essa capacidade de absorver energia luminosa ou térmica e com substratos inorgânicos as fabricarem, deles dependem. Existimos por uma dádiva da Mãe-natureza. O problema desse mito é a antropomorfização que acontece por estética, simbolismo e até insuficiência de respostas racionais. Os mitos são um legado maravilhoso, p. ex., os gregos antigos, de quem aliás a psicanálise tanto se serviu.
A natureza não é boa nem ruim. Está se lixando para o ser humano, principalmente aquele tipo iludido q se acha o clÃmax da criação. O legal do filme é q não se preocupa com a moral ( bom/ruim, certo/errado) apenas com o resultado: ficar vivo o.máximo possÃvel.
Spoiler de bom a moderado, mais um pouco e estraga pra quem não viu o filme.
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