Dificilmente a escola púbica terá qualidade de ensino compatível com a escola particular, por um motivo bastante simples: quem paga cobra! Os pais que pagam as mensalidades são mais exigentes e ameaçam tirar os filhos da instituição, caso a qualidade caia. As escolas particulares se rebolam para oferecer melhor qualidade. Isso não acontece na escola pública, cujo salário vem de qualquer maneira, tendo boa ou má qualidade de ensino.

O custo de um aluno do ensino fundamental na escola p ública gira em torno de R$ 600,00, R$ 700,00 por mês. Há escolas particulares com qualidade de ensino superior com mensalidade nesse valor (contudo, sem "merenda"). Não sei não se eu não começaria a considerar em um amplo programa de bolsas escolares custeadas pelo estado.Sei que é uma ideia meio n eoliberal, com cara de B olsa F amília escolar. O B olsa Família é programa n eoliberal e ninguém mais se lembra desse detalhe.

Agora, na boa, também não dá para ficar criticando a polícia que foi fazer o papel dela.... É assim que a polícia age, todo mundo sabe disso. Aliás, pelo que vi, até foram cuidadosos! Pra quem já correu da polícia de choque na ditadura, essa polícia de São Paulo é firme, mas como uma mãe gentil e cuidadosa...

uma manifestação de 30 ou 40 estudantes, onde tinha mais jornalistas do q alunos...o estado conseguiu transformar numa guerra campal...3 dias so isolando e cercando eles parar pela falta de atenção...mas virou show com bombas de gás e prejudicou o planejamento com derrota do governo!!

Boa matéria. Faltou falar da importância de dividir os alunos por faixas etárias. Quanto à falta de comunicação, concordo. Embora, creio, o governo já havia vislumbrado que teria resistência, não dos alunos, mas de professores, por meio do sindicato comandado pelo PeeT e imbuído em desgastar a imagem de qualquer governo do P SDeB, especialmente se a proposta fosse positiva para educação, mas ameaçasse empregos...

Excelente texto. Pisada na bola fantástica Esperou a turma crescer

O Fernando Canzian está mal informado. A polícia não foi bater em "estudantes de bermuda" (boa imagem para posar de vítima). A polícia foi acionada para impedir o bloqueio de vias vitais da cidade e permitir-nos ir para o trabalho, ao médico, ao lazer, etc. Bloquear as vias é um ato de violência, comandado por vândalos e/ou inocentes manipulados - o pessoal adora quando acontece isso pois dá publicidade.E ajudados por agentes profissionais de grupos pelegos de partidos político.

Sensível ao apelo de pais e alunos, o governador Geraldo Alckmin decidiu suspender a reorganização das escolas para discutir durante o próximo ano com cada escola a melhor forma de fazer as mudanças. Um governante democrático age assim, revoga ou adia suas decisões para ouvir e esclarecer a população. Tenho certeza que esta medida fará que o apoio da comunidade escolar seja maciço às mudanças propostas pelo governo.

Que maravilha ver essa geração de jovens lutando por suas escolas. Há esperança nessa terra arrasada que se chama educação pública de SP, caros paulistas! Quem apoia o governador? Bem, quem apoia não gosta de conversar, como ele, e não tem seus filhos na escola pública. Parabéns secundaristas!

Falar e setembro em reorganização já em vigor em 2016 é uma impossibilidade humana. Ninguém aceitará. Se desejar fazê-lo, comece a discussão hoje para se reestruturar em 2017. Eu sempre paguei escolas para meus filhos, que é o que os que podem fazem, pois caso contrário nada se aprende. Mas não faz mal: 50% das vagas universitárias estão reservadas para os que não aprenderam. Dois gênios!!!

Penso como o colunista, o sr. governador, foi de uma incompetência ímpar. Ele e seus parceiros. Tinha-o em bom conceito como candidato a presidência, mas hoje vejo que não passa de mais um, dos mesmos que há muito, seguram o Brasil num contexto de atraso material e intelectual, onde a incompetência campeia solta.

Com certeza os planos do senhor Herman eram os melhores olhando tecnicamente e no médio e longo prazo, até pela sua formação acadêmica invejável. Ocorre que a Apeoesp é um corporativismo que quer manter as regalias e junto com a situação política dos PTistascomunistas fazem o diabo para mentir e ludibriar as pessoas. Lamentável todo esse ocorrido e pena que o governo não teve personalidade de enfrentamento e colocar em ordem a bagunça que contou com a ajuda da justiça. Lamentável!!!!

Agora a reorganização é necessária?? falta de ver go nha na cara da F.olh.a é absurda!!

A melhor pedagogia educacional é o diálogo. O governador e o secretario da educação não têm formação pedagógica. Partiu para a pedagogia da força policial. Parabéns estudantes. Vocês aprenderam a grande lição da democracia: lutar pelos direitos.

Boa Canzian!

No principal o texto está correto , mas quanto a possibilidade de que bastava uma entrevista para efetuar a comunicação houve uma simplificação similar ao raciocínio da equipe do Alckmin. Veja pela amostra dos comentários deste texto como o entendimento foi muito diferente . Comunicação é tão , ou mais importante , do que o processo de mudança em si . Me espanta uma estrutura tipo governo de São Paulo demonstrar tanto amadorismo.

O principal é que ficou claro que o enfoque era economicista. Tivesse preocupação com a qualidade da educação, aproveitaria para ampliar as escolas de tempo integral, em reduzir o número de alunos por turma.A reorganização não levaria a proposta de fechamento de tantas escolas. Mas isso é uma visão ideológica de desresponsabilização com a educação que norteia o seu partido. Atente-se para o que ocorre no PR, em GO e PA.

O sistema educacional publico , Brasileiro , foi destruído . Teria que começar essa reorganização a 30 anos atrás . Deixa como está , para ver como é que fica .

Estão querendo enganar quem com essa conversinha??? O que menos importava ali era a questão estudantil...As universidades federais passaram quase o ano todo em greve, alguém foi badernar na rua? O governo federal cortou 9 bilhões da educação, alguém foi pra rua? sem contar que os cortes ocorreram pela lambança na corrupção... A UNE reclama do governo federal? A CUT reclama? o MST reclama?...Mas eles reclamam de uma reorganização escolar em 93 unidades de um total de mais de 5000 escolas em SP

Pois é... Com tudo isso sobrou espaço para o MST, a CUT, Boulos etc tentarem ocuparem o espaço perdido em São Paulo. A Apeosp, então, é uma vergonha! Fundo de quintal do PT. Todo esse pessoal sobrevive com o dinheiro do contribuinte, o nosso! O único projeto da Apeoesp para a educação é pedir aumento de salário. Agora quererem impedir a passagem de ambulâncias nas ruas para reivindicar educação de qualidade, conta outra...

O colunista diz que por conta da migração de 2 milhões de estudantes a reorganização é necessária. Argumento falso e que leva à confusão. O que é necessário é refundar um sistema de ensino público e de qualidade que não obrigue seus alunos a cair nas garras da rede privada, de qualidade também baixa e mensalidades estratosféricas.

As escolas de SP não estão ocupadas pela população, isso não é verdade, as escolas de SP estão ocupadas por bandos que a estão depredando e destruindo, são desocupados que a única coisa q querem é baderna.

Não creio que seja um caso de estratégia. O colunista confunde estratégia com tática, um erro que lhe poderia ser fatal se tivesse um trabalho real, principalmente no ramo de vendas. O objetivo era claro, aumentar a eficiência do ensino. Os EUA fizeram isso na nos anos sessenta. A estratégia também era clara, promover a eficiência ao mesmo tempo que reduzia os custos. Mas como esperar que a sociedade entendesse isso, sendo que a própria inteligência, representada pela mídia, tinha dificuldades?

Também acho que as mudanças foram pouco debatidas e divulgadas. Mas que elas são necessárias, são sim. Em primeiro lugar, é muito recomendado pelos pedagogos a separação dos alunos por faixas etárias e em segundo, temos que ajustar a quantidade de escolas, e de vagas, à nova distribuição da pirâmide populacional. Hoje mesmo saiu uma estatística do IBGE que mostra que 20% dos casais não tem filhos. Ou seja menos 20% de necessidade de vagas para crianças, mas aumento dos jovens e idosos.