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Agora os pseudos estudantes de camisetas vermelhas vão continuar os protestos contra o corte de 9 bilhões na pasta da educação da pátria educadora?
Por que este jornal não assume a "mea culpa" de não cumprido sua função informativa, ou seja, não se empenhou em divulgar os detalhes da restruturação? A imprensa não cumpriu o compromisso ético e responsável de divulgar informação importante! Um jornal considerado o melhor do Brasil jamais poderia ter cometido erro tão grosseiro. Tal omissão ou falha, intencional ou não, colaborou para os tumultos ocorridos em São Paulo. A fo lha é também corresponsável pelos tumultos de São Paulo.
O texto é um primor de desonestidade intelectual: atribui aos que resistiram um viés ideológico que a Folha não reconhece em si mesma. E a incoerência: se há migração para a rede particular (por que seria?) e se “a rede estadual perdeu 2 milhões de alunos de 1998 a 2014”, qual a razão para aumentar o número de vagas? O motivo vem no final, mal disfarçando a lógica neo-liberal subjacente: “facilitar a gestão” independentemente dos problemas para os pais e da opinião de educadores.
E vejam bem: só depois de claramente colaborar para sabotar um plano de modernização do ensino público e para desconstruir a imagem do governador, a FSP vem admitir que existem "bons argumentos a favor" e que "faz todo o sentido, como se vê, levar adiante a reorganização escolar". Ah, façam-me o favor! Vocês já contribuÃram muito para nosso atraso e insistem em continuar a fazê-lo.
E a FSP segue defendendo oportunistas. "nem sempre a população aceitará polÃticas públicas de cima para baixo": mentira, pois que não apoia as reformas são professores-sindicalistas e parte de alunos que vêm sofrendo lavagem cerebral nas escola já ha muito tempo; na pequisa do Datafolha a pergunta era: "vc concorda em fechar escolas?" e obviamente a resposta seria negativa; finalmente os alunos não obtiveram vitória alguma, mas certamente a educação pública obteve uma derrota.
SensÃvel ao apelo de pais e alunos, o governador Geraldo Alckmin decidiu suspender a reorganização das escolas para discutir durante o próximo ano com cada escola a melhor forma de fazer as mudanças. Um governante democrático age assim, revoga ou adia suas decisões para ouvir e esclarecer a população. Tenho certeza que esta medida fará que o apoio da comunidade escolar seja maciço à s mudanças propostas pelo governo.
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