- Todas as vezes que alguém me critica procuro conhecer a razão e se falho, procuro me corrigir. Às vezes fico chateado, mas tenho que reconhecer "o erro é humano". Na minha opinião, a jornalista Vera Guimarães vem fazendo ótimo serviço. Os colegas da folha se estiverem achando ruim é porque não estão preparados para a função. Convenhamos: a folha é o jornal mais conhecido do País e o mais lido também. Um erro grave pode significar distanciamento de assinaturas.

Pouco meses atrás, ouvi de um jornalista com mais de cinquenta anos de profissão, numa entrevista na TV, a seguinte frase: "Quando você lê um jornal, a única coisa que não pode duvidar é da data". Verdade pura. Sempre leio jornais com um olho no gato e o outro na frigideira, fritando o peixe.

Vera, não vá se estressar. É claro o caminho escolhido pelos editores chefes. Se prestigiam os que são adeptos da censura, lógico que é afinidade. Como voce, lamento por preterirem a oportunidade de consolidarem-se como um grande jornal. Não só no Brasil, mas como referencia para o mundo, pelo potencial proposto e apresentado. Cuidado para não sofrer represalias como outros já foram submetidos. Porque mais do que voces, excelentes profissionais, quem perde são o leitor e a Verdade.

A Folha no último mês teve que se retratar ao menos duas vezes após publicar matérias com falsas informações sobre o governo Geraldo Alckmin. Portanto, tentar dizer que o jornal beneficia de alguma forma o governador é totalmente equivocado.

Sensível ao apelo de pais e alunos, o governador Geraldo Alckmin decidiu suspender a reorganização das escolas para discutir durante o próximo ano com cada escola a melhor forma de fazer as mudanças. Um governante democrático age assim, revoga ou adia suas decisões para ouvir e esclarecer a população. Tenho certeza que esta medida fará que o apoio da comunidade escolar seja maciço às mudanças propostas pelo governo.

Admito que passei o olho sobre a página da folha na internet, mas nesse rápido caminhar de olhos deu para notar a ausência de gente inspirada para se admirar, de pensadores, de artistas e filósofos que atraiam a nossa atenção. O noticiário abrange pessoas pesadas, cheias de encrencas, abrange fatos que não trazem paz nem esperança. A Folha deve espaço para pessoas que tenham algo de bom para dizer. A jornalista Vera faz seu trabalho útil. E com procedência. A página da Folha pode revolucionar.

É sempre assim, de maneira acrítica e engajada a imprensa sempre fica do lado do esquerdismo. É mais cômodo, não precisa pensar, não vai contra o senso comum, fica bem com o politicamente correto, o jornalista se vê na luta do bem contra o mal, do lado do bem, claro. É muito mais fácil e gratificante do que analisar para ver se as mudanças têm fundamento, ou criticar os protestos e ser tachado de direita, vendido, elite, fascista, e todos esses epítetos que a esquerda usa contra seus desafetos

A cobertura de toda a imprensa nesse caso foi parcial e superficial. Uma pena! Foi a primeira medida em anos que realmente poderia melhorar a educação pública, os perdedores foram os próprios alunos, com a enorme ajuda da Folha.

Resumo: Baderna contra um projeto de melhoria da Educação...optsuja o meu Brasil.

A mídia brasileira em geral é previsível, repetitiva e provinciana, se compararmos nossos jornais de grande circulação com os de outros países. Acha normal, por exemplo, todo ano dar cobertura aos exames do Enem e do Vestibular. O ponto alto na visão deles é quando algum aluno azarado chega atrasado e perde o teste. Parte do problema se deve ao fato da crença existente de que o leitor não é sofisticado o suficiente para ler temas complexo, um erro que se auto-alimenta.