Luiz Felipe Pondé > A 'virtude' da covardia Voltar
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Pondé o que você diz da reunião onde milhares de inteligentinhos determinaram qual seria a temperatura do planeta Terra em 2050?
"Sobrevive é quem mais se adapta!" Adaptar-se pode ser não aceitar um bom emprego que auxilie um regime totalitário mas também não desafiá-lo. Saber "escorregar" diante de situações extremas é uma forma mais humana de se comportar. Afinal, não sendo estritamente animais, necessitamos sobreviver também às nossas construções psicossociais, e isso nos leva à criatividade de, por exemplo, nos bastarmos com um emprego menor. Se gostamos de ver gente alfa sangrar, é uma invejinha de sua competência!
Aqueles que assistiriam ao filme Mephisto devem ter dele lembrado diante da pergunta ao final da coluna. Àqueles que não o viram, recomendo.
Que a humanidade está cheia de covardes é uma certeza absoluta, dai a dizer que a espécie humana sobreviveu devido a sua covardia não tem o menor sentido. Gengis Khan, Alexandre o Grande, Cesar, Aquiles, e milhares de valentes que conduziram a humanidade desde a pré história até alguns tempos atrás, refutam o q Pondé está dizendo. Hoje sim, quem conduz A SOCIEDADE OCIDENTAL são os covardes, por isso essa sociedade está em decadência.
Luis, tenho a impressão que você coloca no corajoso um viês filantrópico. Me engano? Não seria necessário. Como você mesmo diz, o ser humano busca se afastar da dor. Eu digo, para isso precisa de segurança. Segurança pode ser "adquirida" do "mais forte" ou "indo para a luta" (pode ser o bandido, e/ou o xerife de seu filme). Para isto é preciso de coragem. O princÃpio de conservação da energia leva a que a maioria das pessoas escolhamos "adquirir segurança do mais forte".
Esse é o tipo da pergunta que faz aparecer aquele traço tipicamente brasileiro: Dizer uma coisa e fazer outra.
Nunca deixaria meu filho apoiar um regime totalitário e, ainda mais, compactuar, tendo um bom emprego nesse poder. Tá doido?
ideia do covarde é a ideia de Marx. o servo é o que vai constituir o protelariado. isto nas aulas ministradas Alexander Kojevè,1937. senhor e escravo. o escravo vai trabalhar para o senhor e com isso do seu trabalho manual cria a cultura. logo o covarde é que cria a cultura e não o senhor feudal. ou o burguês. por isso a revolução russa q foi uma tentativa do servo proletário tomar conta do poder.só que foi artificial pois comandada por uma vanguarda, nomenklatura, como hoje tentativa pete.
O que o Brasil menos precisa agora é de um filósofo que interprete a prisão de um banqueiro que subornava o governo a prisão de um corajoso.Pondé, você deveria ir trabalhar no mercado financeiro.
vos de qualquer lugar e os vejo cometendo atos que sob a minha visão são altamente discutÃveis, como o descrito de cortar as lÃnguas das mulheres, ou alguns rituais de iniciação absolutamente tenebrosos, sempre disse a mim mesmo e alguns mais chegados, não significa que porque eles são Ãndios não cometam atos absolutamente ignorantes e débeis. Já os ofendidinhos acham tudo aquilo lindo e maravilhoso e sonham morar em um mundo governado por Ãndios. Bom saber que não sou o único que pensa assim.
Gosto dos temas e das abordagens do autor. Mas realmente não entendo a necessidade dos diminutivos com toques sórdidos de arrogância. Meu empirismo de bar explique que ironias ligadas a agressões surgem a vencer uma discussão, independente de estar certo ou não. Entendo desnecessários.
Concordo 100% com vc. Também gosto do autor, mas já passou da hora dele rever essa forma de se expressar.
Tudo depende, quando a alma não é pequena, ou então, quando é pequena.
Muitos seguem ou apoiam regimes totalitários por ignorância, covardia ou por levar algum tipo de vantagem, aqui mesmo no Brasil temos vários exemplos de gente que apoia regime totalitário e se diz democrata, não dá pra confiar uma pena de corvo pra esta gente.
Todo socialista sonha com um cargo de comissário na polÃcia polÃtica ou no ministério da verdade... ninguém quer fazer a revolução e ir passar o resto da vida numa fazenda coletiva.
Apoiar um regime totalitário não é boa coisa. Com toda a honestidade, devemos sempre resistir, senão diretamente, pelo menos com apoio logÃstico ou acobertando a verdadeira Resistência. Colaboracionistas serão sempre cúmplices das atrocidades cometidas. Quem não puder ou não quiser agüentar o rojão, que fique no seu canto, calado e amedrontado, mas sem colaborar. Quem puder, saia do paÃs - e isso não necessariamente será uma covardia, pois na prática não há ali um futuro saudável no horizonte.
Qual o sentido, por exemplo, de ficar hoje na SÃria de Bashar al-Assad, na Coreia do Norte de Kim Jong-il, ou na Cuba de Fidel Castro ? Em certos casos, o melhor mesmo é sair, pois não há um futuro próximo no horizonte. Você até pode ficar no lugar, se não tiver condições de viajar. Agora, daà a colaborar com o regime, vai uma distância bem grande.
“A pior forma de Covardia é testar o Poder na Fraqueza do Outro.” - Maomé
“Saber o que é Certo e não o fazer é a pior Covardia.” - Confúcio
Pondé é um "romântico exilado no meio da eficácia burguesa". Mas nada o impede de vez em quando botar seus romantismos pra fora. Com os corajosos talvez deva funcionar do mesmo jeito, ou seja, tem que saber a hora certa de botar a coragem na praça. E cada um se vira como pode. Abç e boa semana.
Esse discurso é instigante: todo brasileiro deveria lê-lo.Quando eu trabalhava na TRANSBRASIL ela começou a cortar um monte de benefÃcios: começou deixando de pagar as horas extras, e todo mundo calado; depois deixou de pagar os domingos e feriados, e todo mundo calado.Então eu pensei: que que é isso? ninguém faz nada e nem diz nada? Então eu decidi fazer um abaixo assinado, porque eu não admitia perder o respeito por mim mesmo.Preguei no quadro mas só uma pessoa assinou.Fui demitido.
Deus mora na consciencia dos homens e a vida nao deixa de ser uma narrativa que a gente conta pra gente mesmo. É muito bom gostar da propria história e estar tranquilo com a própria consciencia. Nao tem nada de politicamente correto nisso, é uma questao de bem estar. Portanto claro que eu rejeitaria as oportunidades advindas do regime totalitário..
nossa, que chute no "carcanhá"! É pergunta que não se responde por questão de sobrevivência e arquivo.
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