Hélio Schwartsman > Impeachment em evolução Voltar
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Essa é a cerne da questão,meu caro Hélio,uma vez resolvida...
Excelente reflexão Hélio! Além das ambiguidades e aspectos polÃticos do processo de no congresso, há ainda a possÃvel atuação do STF, que espera-se seja procedimental e não substantiva... A verificar, dado o aparelhamento parcial da corte suprema.
O colunista tenta embasar uma decisão polÃtica que afronte a base jurÃdica do instrumento de impeachment. Essa ladainha dos "sem votos" já era manjada. Objetivamente, não há base jurÃdica. Não existe qualquer conduta da presidente que esteja tipificada em nossa constituição. O resto é choro de quem perdeu a eleição e será derrotado novamente nesta vergonhosa tentativa de golpe.
Brilhante. Mas, antes, vamos nos ater ao texto legal. Sua opinião só tende a favorecer seus desejos. Pense que 2018 está logo ali na frente, e, aÃ, você poderá votar no Aecim. Provavelmente este sim nos dará muito motivo para invocar seu (dele, Aecim) impedimento legal.
A democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo. O que o povo quer? O resto é presepadas, basofias e conversa fiada de advogados e afins.
Se Dilma continuar ou cair há de haver definitivamente por parte de quem irá seguir no comando do Brasil, um enfrentamento sério através de um choque de gestão em todas as áreas do governo. Urge que se extirpe os ministérios desnecessários, os tribunas de contas dos estados e tantos outros gastos que contribuem demasiadamente para elevação dos gastos públicos.
É uma dúvida pertinente.
Mas eu ainda acho que o melhor seria acabar de vez com essa agonia para o paÃs poder se mover. Estamos paralisados em um mundo que se move com muita rapidez. Corremos o risco de ficar definitivamente para trás.
Não sou ptista nem defensor da Dilma,mas considero algumas coisas: Primeiro, o povo precisa aprender o valor do voto. O brasileiro comum não vota bem, não procura a instrução para votar certo, se deixa levar pela marketagem tosca (vide personagem pessimildo). Caindo a Dilma, fica a sensação de que mesmo votando mal, é só tirar depois. Segundo, se encararmos o impeachment dessa forma, o presidente eleito passará a ser eternamente refém do congresso. E vamos combinar, não são pessoas de confiança.
Perfeito seu comentário. Governo ruim se tira no voto. Como a Venezuela e a Argentina fizeram. Só aqui a oposição teme as eleições, pois não consegue se eleger então estão tentando numa distorção do conceito do impeachment (tentando tipificar as pedaladas como crime). Está ficando muito feio: tirar uma presidente que é ruim, sim, mas que não tem nenhuma acusação contra ela, por meio de uma comissão em que 1/3 responde por crimes perante o STF.
Mas Helio, ouvi um analista polÃtico, ontem na TV, alegar que Michel Temer, na qualidade de Presidente Interino, TAMBÉM assinou um desses decretos usados para o impeachment. Então, para não cairmos no seletivos, Michel também não deve figurar como Réu no Processo?
As famÃlias assoladas pelas dividas, pelo desemprego e (por que não? ) pela fome não podem esperar por mais 3 anos um governo despreparado e amador aprender (na tentativa e erro, com muito mais erros que acertos) a governar um paÃs complexo como o Brasil. Relembro que a pessoa que colocaram para exercer o cargo não consegue concatenar três frases em sequência lógica. Os ministros são fraquinhos. O estado paquidermico consome todo o dinheiro da sociedade.
Engraçado que eu não vi nenhuma famÃlia assolada pela dÃvida, nem passando fome, nas passeatas anti Dilma. Ao contrário, vi pessoas bem gordinhas, bem fornidinhas, com suas camisetas da CBF, levando até suas babás, vestidas de branco, para cuidar dos filhos neste exemplo cÃvico que estavam dando aos pimpolhos. O voto da maioria, na democracia, prevalece. Um mau governo é tirado nas urnas, como na Venezuela e como na Argentina, não por meio desse golpe travestido de legalidade.
Confesso que tenho duvidas sobre o que será melhor para o paÃs. Concordo com o ponto que as justificativas do pedido são muito frágeis, porem o que acontecerá se deixarmos que ela termine o mandato? Se caso o processo não seguir adiante os que querem a saÃda contribuirão com um pacto de governabilidade para tirar o paÃs desta situação? Será que se o processo for aceito as ruas darão o passo para legitimar o pedido?
De minha parte fico com a saÃda antecipada, pelo simples fato que esse partido não tem a responsabilização como uma de suas virtudes, logo não tem sentido esperar por algo que não virá. C.
Há dúvida de que foi o ajuste fiscal o infortúnio do governo? não é discussão de polÃtica econômica, mas sim de como a população vê. A alta de preços, juros, redução de emprego e notadamente a correção dos preços de energia e combustÃveis são o motor da insatisfação. Governadores que tentaram caminho de medidas impopulares sofrem na pele o peso da impopularidade e da derrota.Quem ascendeu não admite voltar atrás, a reeleição 4 vezes de quem provocou a melhoria, quem impor a piora será enfrentado
Correto. É impopular. Mas o nÃvel do estraçalhamento das contas públicas não nos dá outro caminho. Ou o Brasil faz ajustes impopulares, ou voltamos à s crises dos anos 90.
Sinal que muitos simpatizantes da tragédia estão recobrando sua consciência.
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