Aqui se afirma que "pedalada fiscal" é passivo de impeachment. E que a decisão no congresso não é "acórdão". Se, acredita-se mesmo nisso, não houve cobrança veemente e rigorosa como agora, nas gestões anteriores! Se é para valer? Façam a partir do próximo mandato, já deixando claro tal decisão na posse. Simples assim. Quanto a iniciativa na Câmara, só não enxerga a chantagem, quem se recusa. Já com o Valdo, o "povo que ficou em casa" é porque respeita a decisão das urnas. E Ruy, quem é "nosso"?

"Um vasto consenso" não foi o que nos trouxe até aqui?

Vou ainda complementar meu comentário. O crime contra a lei de Responsabilidade Fiscal foi conclusivamente descrito no parecer do TCU. O parecer do TCU é tecnicamente irrefutável, tanto que o governo não conseguiu derrubá-lo tecnicamente, então tentou desacreditar o relator, e depois passou a ignorar solenemente o parecer como se ele não existisse. Golpe é a embromação do governo para permanecer no poder. Aliás, tal movimentação do governo está trazendo enorme sacrifíco aos brasileiros

Achei uma solução: O Temer pede demissão e aí já abre a primeira vaga.Se o impeachment passar teremos nova eleição.Que tal Temer? Você se considera uma pessoa desapegada?

"A mecânica estimula a o vice a conspirar " ! Será que assim que a FOLHA trabalha ? Comentario infeliz do Vinicius Mota !!!

Tem toda razão. Mas agora é tarde para respostas políticas amplas e majoritárias. Como poderia a governante disfuncional, liderar algo parecido com um plano ou pacto? Sem unidade política, vai ficando cada vez mais claro a desconexão do governo com a realidade vivida pela população.C.

O culpado por todos esses escandalos e a populacao, que elege os mesmos na Camara Federal e no Senado, isso sem falar nas gangues familiares que sao eleitas e reeleitas nas Camaras de Vereadores e Camara Estadual. Cada povo tem o governo que merece. Agora a conta chegou para pagar e esta presa na ponta do tridente. So que o partido dela fez o que os outros fizeram com categoria: se dar bem as nossas custas. Nao inventaram nada, so embarcaram no bonde da locupletacao.

Dilma e sua equipe tentam salvar suas próprias peles e não a economia. Estão preocupados só com eles para conseguir imunidade e não ter nenhum processo contra eles até 2018. Se realmente estive interessada no país e nas questões sociais, em nome do povo brasileiro era renunciaria!

Bom artigo e concordo. Há uma ameaça que Dilma e Jaques Wagner estão fazendo que é um tiro no pé. A ameaça de afastar todo político pró-impeachment dos cargos do governo. Parece óbvio que isso precisa ser feito, não? Acontece que, ao fazê-lo, isola o governo, o que irá facilitar, ainda mais, sua queda.

Geralmente a maior barreira para realizar algo não é a ignorância, mas a ilusão do conhecimento. Dispondo de um enorme poder decisório a Presidente subestimou a complexidade de uma economia como a do Brasil e passou a se comportar como o mágico que acredita nas próprias mágicas. Depois que todas as apostas deram errado, é normal e uma questão de sobrevivência que as forças econômicas e sociais procurem outro caminho na pessoa do Vice que pelo menos demonstra maior disposição para ouvir mais.

O jornalista e seu journal embarcaram de vez no golpe. Ele diz: …Dilma está enquadrada na tipificação legal. Para concluir isso, será que ele conhece a Constituição mais do que a longa lista de juristas que já disseram que não há argumento jurídico para o impeachment??

Após a corrente de incúrias em que se constituiram os dois mandatos da presidente, só lhe resta uma saída a fim de evitar que a Economia do Brasil volte à Idade da Pedra. Baixar um decreto proibindo o F E D (Banco Central americano) de aumentar suas taxas de juros.

Lí este artigo do Vinicius Mota, e os também excelentes artigos de Ricardo Noblat e Míriam Leitão em O Globo. Há consenso. Dilma já perdeu todo o controle e o País está em queda livre. E o pior (ou melhor?) até os auxiliares mais próximos da presidente já reconhecem isso.

A acelerada e infernal degradação econômica e política do País não atingiu ainda as instituições. No entanto já ocorrem choques entre os 3 poderes, e a situação nos demais entes federativos, estados e municípios, se corrói também pela brutal queda na arrecadação. Nesse cenário, o vice não é o Temer. O vice, como poder, é a alternativa limite de preservação das instituições da República, e por extensão à prevenção do caos público.