Ruy Castro > Sacrifício com prazer Voltar
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"Nos EUA é diferente. O ex-presidente da C B F J.M.Marin, em liberdade Vigiada em Nova York, tem de Pagar não apenas por sua Tornozeleira como pela Câmera apontada 24 horas por dia para a Porta de seu apartamento no 41º andar da Trump Tower, na Quinta Avenida. Imagine se o Povo de Nova York se sujeitaria a Pagar pela Monitoração de um Malandro Brasileiro" * “Subdesenvolvimento não se Improvisa; é obra de Séculos” - N.R
Quando vejo os presÃdios abarrotados, verdadeiras escolas de crime, o sentimento de revolta é inevitável. O Estado gasta fortunas com estruturas burocráticas gigantescas e não consegue montar uma estrutura capaz de recuperar detentos. Existem experiências de presÃdios no Brasil que funcionam muito bem. Por que não alastrar esse modelos para o paÃs todo? Concordo que detentos que não oferecem perigos à sociedade poderiam trabalhar com tornozeleiras.
O encarceramento ocioso quando o preso cumpre a pena sem fazer absolutamente nada é um absurdo! Tornar o trabalho compulsório para os presos pode contribuir até para a recuperação. No Brasil não faltam oportunidades de trabalho, como a manutenção de ruas, estradas e praças até a construção de projetos do governo, como o Minha Casa Minha Vida. É claro que tem que haver uma remuneração pelo trabalho realizado, algo que poderia ser colocado em poupança para permitir a sobrevivência pós-pena.
Aà vai ter que se mexer na legislação penal. Todo defensor de condenado vai alegar que o trabalho de preso é uma outra pena e que esta não pode ser aplicada. E virão nessa esteira os eternos alegadores de ferimento aos direitos humanos. Isto é Brasil, um paÃs sem futuro.
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