aplausos!! (efusivos)

Na edição impressa aparece "On Equality" e não o correto "On Inequality.

Muito esforço pra aparecer. Um dia, vc consegue. ..

O pensamento de esquerda é obcecado com a desigualdade. O problema é que, no poder, a esquerda não consegue enriquecer os pobres. Logo, trata de empobrecer os ricos. Se tais idéias tiverem curso, seremos todos iguais e felizes na miséria.

Apenas uma dúvida em relação ao texto, procurando pelo livro eu encontrei apenas o "On Inequality" do mesmo autor lançado em Setembro de 2015. E esse o livro ao qual se refere o artigo?

O assunto é fascinante e lerei com certeza "On Equality", mas para uma visão econômica e histórica que gera outras análises, sugiro "O Capital no século XXI" de Thomas Piketty. Quais os prejuízos de um país de concepção desigual? Como ela é medida? Quais são os fatores que levam a desigualdade? Será a moralidade ou a herança a questão mais importante? Tenho minhas conclusões e não cabe ser prosélito nessa questão.

O problema não é riqueza excessiva e sim pobreza excessiva, não é normal ter riqueza excessiva enquanto há miséria e pobreza excessivas. Em época de viagens ao exterior, brasileiros cantam a beleza de países organizados, nenhum deles chegou lá sem enfrentar a desigualdade e isso nunca foi pacífico, ralaram e lutaram muito pra chegar lá. Quanto a separar quem não tem trabalho de quem não quer, é preciso estrutura estatal grande de assistência social pra diferenciar e isso não temos.

As sociedades que conseguiram alto índice de desenvolvimento não foram as que tentaram prover igualdade material, mas as promoveram igualdade de oportunidades para as pessoas, única forma de incentivar o esforço individual e de se ter economias de alta produtividade e geração de riqueza. Já no Brasil criamos a "República do Privilégio", o incentivo é de se buscar um cargo público para ganhar bem e não ser cobrado, ou criar relacionamentos com pessoas 'influentes' conseguindo uma boquinha.

... os "esforçados", tendo que arrastar uma carga imensa imposta pelo Estado para criar uma sociedade igualitária que não respeite as diferenças dos indivíduos, portanto injusta, acabam "deitando com as cargas" e reduzindo os investimentos, empreendedorismo e a própria geração de riquezas na sociedade, no fim criando igualdade e pobreza. Já aconteceu no Mundo diversas vezes e acontece agora no Brasil, terra do pobrismo onde o empreendedor nunca foi valorizado e ganhar dinheiro é quase um pecado.

Essa "doutrina da suficiência" parece bem justa desde que seja fomentada pelo Estado, mas não garantida. A garantia da suficiência eliminaria o risco do não-esforço pois sem o mínimo de risco (que gera uma dose de ansiedade, sempre indispensável para mover os homens e a humanidade), certamente multiplicaria a proporção dos desacorçoados ou "sem-esforço", sobrecarregando, obviamente, os "esforçados" (exatamente os que os esquerdistas-populistas-pixulequeiros têm buscado nos últimos treze anos)...

A ideia de igualdade econômica é das mais perniciosas já produzidas pelos humanos. Um veneno para a liberdade e a democracia, e o ovo da serpente de todos os totalitarismos de esquerda.