Opinião > Tensão renovada Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Já vivemos perÃodos parecidos. O final do governo militar. A imperinflação de Sarney. O desastre de Color. Mas sobrevivemos e avançamos muito dentro dos ares democrátios de FHC-LULA, quando o paÃs passou a ser protagonista em termos mundiais, em todos os sentidos. Temos instrumentais tanto econômicos, polÃticos e institucionais que garantem que voltaremos a ter dias mais amenos. Pelo menos é uma perspectiva bem calcada na realidade. Então Bom Ano Novo em perspectiva.
Agora Dilma. Só que já temos experiência, venceremos democraticamente. As coisas só entornarão de vez se cairmos na tentação da velha solução autoritária. A nossa crise começou quase junto com a SÃria, com o mesmo modus operandi, mobilizações em massa convocadas pela mÃdia, via redes sociais. Mas, até agora, não caimos num circulo autoritário ou guerra civil. Estamos longe disso. As instituições estão funcionando. Corruptos na cadeia. O STF garantindo a legalidade. Seremos exemplo, espero.
Confuso!
Os agentes econômicos e os cidadãos mais consciente têm que ter a paciência, não há outro caminho. Com impeachment, sem impeachment, as coisas continuarão conturbadas. Foi assim no final do perÃodo militar. Depois os primeiros anos do perÃodo Sarney foram de glória, com o breve sucesso do plano Cruzado. Depois turbulência com a hiperinflação, e o desastre Color e o atávico Itamar. Depois os longos anos dourados FHC-LULA. Agora Dilma. Só que agora já temos esperiência, venceremos democraticamente
Agora aqui, principalmente depois das eleições, o ambiente está contaminado. Nada do que se propor, seja de qualquer matiz ideológico, irá pra frente. Não há uma solução de curto prazo. De alguma forma, sabemos os mais velhos, que a poeira irá baixar em algum momento. Os agentes econômicos e os cidadãos mais consciente têm que ter a paciência, não há outro caminho. Com impeachment, sem impeachment, as coisas continuarão conturbadas.
O problema do povo brasileiro é o peso do Estado nas três esferas. Não tem carga tributária que pague os gastos que os três poderes têm.
Se o momento polÃtico do paÃs fosse outro, carregado de um viés ideológico sem justificativa, a situação seria outra. A visão de orçamento da ortodoxia e da heterodoxia é diferente, um exemplo é o caso clássÃco dos EUA, onde se trabalha sempre com déficits, e o paÃs não entra em colapso, apesar do barulho dos ortodoxos de lá, principalmente os republicanos. A maioria da população, incluindo os empresários, não são contaminados, tem o clássico nacionalismo yanke.
Momento certo para conclamar a Nação a participar diretamente na busca de solução real, tendo em vista que, comprovadamente , não temos número de classe polÃtica á altura do momento difÃcil que o PaÃs atravessa; é "cada um por si" e o PaÃs que se dane, primeiro salvar a "própria pele" da Lava Jato. Urge a necessidade de medidas profundas que nem governo nem oposição têm estatura moral para tal; o Judiciário tem que necessariamente ocupar e coordenar este vácuo de poder necessário ao andamento
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > Tensão renovada Voltar
Comente este texto