Discordo! Não se trata de buscar a igualdade, mas a menor desigualdade. As pessoas trabalham, estudam, pesquisam, muitas vezes por prazer, por querer ajudar, por responsabilidade etc. N_ão é só o dinheiro, o lucro, a mola mestra para fazer girar o desenvolvimento. Poderia-se também manter o modelo atual, mas com um taxação sobre herança bem elevada, para que as diferenças não se ampliem.

Sr. Articulista. Neste seu texto faltou a fraternidade, que é o elo entre liberdade e igualdade; a repensar.

Hélio, igualdade absoluta e liberdade absoluta só existem no Paraíso e como o Paraíso é apenas um mito ..Vamos ler Espinosa, Hélio?

Muito bom artigo. Penso que o melhor mix não é liberdade-igualdade, mas liberdade-com-equilíbrio-social. Ou seja, algo na linha social-democrata. Não faz sentido uma sociedade em que alguns são livres para voarem até NY e outros são reféns da fome, da miséria, do analfabetismo, da falta de saúde. Infelizmente, o partido que temos com esse nome (social democracia) derrapou feio, apesar do nosso voto de confiança, e entregou essa bandeira de bandeja para o partido ora no poder. Deu no que deu.

Desculpa Hélio, ninguem é perfeito. Tem muita gente de cabeça fraca e não entendeu sua mensagem!!!

Não é bem assim. Se o ditado que diz "Deus ajuda quem cedo madruga" fosse regra os peões de obra seriam todos milionários.

Ok! O equilíbrio deve ser buscado através de impostos que inviabilizem as fortunas estra.tosféricas que vemos hoje. Porém é preciso continuar incentivando quem faz diferença. Heran.ça é O PROBLEMA: Nenhum milio.nário deseja ver a sua prole na misé.ria... Mas não pode perpetuar por gerações um bando de deso.cupados vivendo a vida inteira à custa de heran.ça de seu trabalho. Isto é absolutamente improdutivo e injusto. Encontrar a fórmula ideal -sem cas.trar o talento- é o X da questão.E aí!

Simplista demais sua colocação.Niguem fica rico sem arrastar alguns junto , só a riqueza pode ser distribuída e muito naturalmente.Até o ato de um rico se casar com um pobre já é uma distribuição de renda que graças a Deus não depende do governo.Para um rico viver confortavelmente, naturalmente vai criar empregos e distribuir rendas, quem constrói sua casa ? quem faz seus moveis?quem faz sua contabilidade? as tvs por assinatura, os impostos .Que papinho de quem se viu contaminado por marxismo

Excelente texto. Porém a impressão que tenho é que o brasileiro padrão considera o lucro quase um pecado. Há uma cultura (desenvolvida por professores de história medíocres e geralmente de esquerda) de que o empresário é sempre o opressor e a pobreza é quase uma virtude. Como disse um filósofo: Se vc não é de esquerda aos 20 anos vc não tem coração, se continua de esquerda aos 40 anos vc não te cabeça.

2) Não há princípio absoluto. Há outros princípios que se interagem de forma diversa, não linear, com os princípios da igualdade e da liberdade: são os princípios da dignidade humana, da justiça social, do desenvolvimento e busca do pleno emprego, da livre concorrência, da defesa do consumidor e do meio ambiente, entre outros. Todo reducionismo linear é manipulador e perigoso. É a forma predileta de pensar dos regimes autoritários, que não admitem a complexidade do pensamento e da vida social.

Manéra frufru manéra.

1) É falsa a dicotomia Igualdade x Liberdade. A dicotomia é profundamente enganosa porque sugere que um princípio só pode florescer à custa do outro como se houvesse uma oposição linear, métrica, entre eles. Estes princípios não são necessariamente excludentes. Eles se sobrepõem ou se conjugam de modos diversos. Não existem apenas esses dois princípios. Há outros princípios sociais e políticos que se interpenetram e se misturam a estes.

Fico abismado com a sua "ingenuidade" ao falar dessas questões sociais. É como se todos partissem da mesma linha de largada na corrida da vida, e aqueles que não chegaram a concluí-la são preguiçosos ou despretenciosos e merecem estar onde estão.Te conforta pensar dessa forma?!

A relação causa e consequência apresentada, esforço do cidadão é igual à acúmulo de bens herdáveis, não se traduz em realidade para a maioria dos trabalhadores brasileiros, que ganham mal e ainda têm seus míseros recursos sugados pelo ralo dos impostos. Portanto, complica-se o argumento usado na justificativa do paradoxo liberdade X igualdade.