Educação > Após 53 dias, alunos deixarão escola símbolo das ocupações em São Paulo Voltar
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Já passou da hora de acabar. Depois que o governador Geraldo Alckmin suspendeu a reorganização, não faz mais sentido manter as invasões e os protestos. O desentendimento entre os ditos lÃderes mostra não há uma causa especÃfica, parece que já virou oba-oba.
Consta que o plano de mudanças no sistema educacional paulista foi adiado. Então, qual a razão de ainda haver escola ocupada? Por outro lado, há denúncias de enormes prejuÃzos em razão de depredações aos prédios ocupados. Isso se justifica? Significa que os contribuintes é que pagarão a conta.
Meninos e meninas estudem mais sobre a imensa diferença entre rebelião e revolução. Esta nação chamada Brasil nunca presenciou uma revolução, apenas rebeliões sufocadas pelo próprio tempo.
53 dias sem aulas gastos em uma ocupação que deveria lutar por ganhos de qualidade no ensino e que ao final lutou para manter tudo como estava. Atendeu a entidades politicas, ao sindicalismo retrógrado e sua luta polÃtica partidária, a professores que não querem ser avaliados e reconhecidos pelo mérito ou falta dele, a movimentos socializantes e alunos no final do ensino médio. Perderam alunos, paÃs e a sociedade ordeira.
Deve ser por causa receio dessa avaliação de professores que vieram os discursos toscos de que o PeSDeB queria implantar um modelo neoli beral no ensino em São Paulo (Como assim? Sei lá!). Segundo alguns, seria acabar com o ensino púbico e mandar todos para o ensino privado... É, o pessoal viaja na maionese..... Segundo alguns, o governador agiria contra a Constituição...
Há uma questão não falada, que esse jornal também não abordou, que envolve o corporativismo dos professores: parece que no projeto os professores passarão a ser avaliados conforme o desempenho, num esquema de meritocracia. Ou seja, os bons são promovidos e ganham mais , e os ruins podem até ser demitidos. Isso é ótimo para os alunos, mas, claro, péssimo para o sindicato dos professores...
Algumas das questões colocadas pelos alunos, a princÃpio, não faziam muito sentido: Por mais que queiram achar defeitos, a reestruturação por turnos, evidentemente, é positiva; se houve perda de dois milhões de alunos nos últimos anos, é difÃcil pensar em salas superlotadas; o número de escolas que serão fechadas é irrisório comparado com a totalidade das unidades.
Para os leitores dos jornais, sobrou desinformação. Não vi um repórter entrar em uma escola, conviver com os alunos, entrevistá-los, observar suas influências, seus temores, as coerências e incoerências de seus discursos. Também não houve relatos sobre como são as instalações no dia a dia, se há goteiras, se a iluminação é adequada, se as salas são superlotadas. A imprensa trabalhou muito mal nesse episódio. Afinal, era o MTST, a Apeosp, o PeT, quem, de fato, comandava a invasão?
Olá Denis, tudo bem? Eu terminei meu ensino médio em 2014, então deixei de ser secundarista, mas apoio os estudantes, e fui em praticamente todos os atos que eles organizaram em 2015. Tenho amigos em escolas ocupadas e as visitei, a minha própria Etec, onde curso ensino técnico, também foi ocupada. Praticamente todos os comentários da Folha dizem o mesmo: que há interesse polÃtico por trás e os estudantes se tornaram uma espécie de massa de manobra. Por experiência pessoal...
A motivação foi meramente polÃtica, para desgastar o governador? Os alunos foram marionetes na mão desses grupos, ou não?
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