Luiz Felipe Pondé > Marketing existencial Voltar
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“O inferno são os outros. Projetamos nos outros a nossa realização e aguardamos deles algo que amenize o Vazio que nos Habita.” - Sartre
"O pulsar do coração pelo bem da humanidade desanda na fúria de uma presunção desvairada...Então se denuncia a ordem universal...(bem assim) sacerdotes fanáticos e tiranos devassos...Em seu desvario, a consciência encontra a individualidade como fonte de toda perversão. Individualidade alheia e contingente e também o coração como fonte de todo desvario e perversão.".Hegel.
Parabéns pelo artigo, Pondé. Bem reflexivo. O que mais gostei foi a citação que a felicidade é invisÃvel, porém acho que não só ela é invisÃvel. O gosto pelas coisas visÃveis é tão difuso, se espalha tanto, que até parece invisÃvel. Então fica muito difÃcil individualizar o gosto, como melhor que o gosto do outro.
Como na maioria das vezes, preciso e inteligente. Mas meio mas tur bacao intelectual....
Hegel chegou a prevê isso, quando fala dos delÃrios do coração e da distorção, na Fenomenologia, mas não desenvolveu. O irracionalismo de Nietzche é outra faceta, também não desenvolvida, embora admirada. Pessoalmente acho a perspectiva positiva ainda válida. É a mesma perspetiva dos emigrantes sÃrios diante da europa.
Tanto o existencialismo, quanto o marxismo são tributários de Hegel. Os dois herdam uma certa visão positiva do processo histórico, que hoje em dia não se confirma mais. Todos são pessimistas. A visão de superação das classes e o inexorável caminho da humanidade para a liberdade estão sendo barradas pelas crises ciclicas econômicas do capitalismo, que confirmam a supremacia de uma classe, raiz de vários dos preconceitos. E a ascenção do islamismo radical vem tolhendo as liberdades.
A genética vem contrariar essa tese existencialista. Não se parte do zero. Mesmo antes da genética, o senso comum já via isso. "esse aà puxou o pai" "aquela puxou à avó". Mesmo a experiência pessoal, se transmite para os genes atraves do RNA. Hegel dizia mais ou menos que a essência é a existência que aparece, o fenômeno, que contém os dois momentos. Sei que o articulista é implicado com Hegel. Mas a ciência moderna o vem confirmando. As coisas vão se construindo, a essência está em processo.
Um burgomestre de uma comunidade de laicos lascivos e ensimesmados.
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