No fundo de tudo, a velha ignorância, que há de nos impedir de nos aproximarmos do mundo do futuro, aquele da civilização de fato. Não acho que compartilhar notícia sobre doença seja um mal em si. Pode trazer informação, humanizar a dor e a solidão de quem passa pelo processo. Não é necessária a publicidade, digamos, global, espetaculosa. Notícia pela notícia. A nem todos interessa, e o prazer mórbido de ler tudo sobre o assunto é algo doentio, fruto dessa mesma ignorância.

Foram 3 mortos e 264 feridos. A opção de escrever "centenas de mortos e feridos" pode até estar correta, mas leva a um cenário muito mais destrutivo do que foi de fato.

Infelizmente vivemos numa época em que tudo deve ser postado no face. Principalmente a felicidade ou, pelo menos, um simulacro dela. Não basta ser feliz, é preciso provar que é feliz. No caso de celebridades, ou quase, é pior, pois elas vivem da imagem que tem de estar na mídia a qualquer custo, nem que seja para apodrecer ao vivo para as cameras. E isso, essa doença, está atingindo as pessoas comuns que estão vivendo vidas privadas como se fossem públicas, dependendo de likes para viver.

Todo o pensamento da direita deve ser cínico? O que a direita acha de tão interessante em tanto cinismo? Esse jornal está duro de ler: segunda tem cinismo do Pondé e em seguida, na terça, tem cinismo desse outro.

Bacana.

alguém poderia informar o que é ser vanguarda ?o que é ser moderno ?o que é ser pós-moderno? Poderíamos dizer que trabalham não na luz, do dia a dia, mas nas sombras da caverna de platão : nietzsche , focault , derridá .Quando morre alguém , cada vez mais no mundo( e principalmente aqui no sincrético pais da vera cruz ) vira santo , e depois se esquece. A sociedade do espetáculo está explicada em Debord e TS Elliot . Aliás tem a rede bobo chapa branca anos para idiotizar o povo .

Sean Penn nunca perde uma oportunidade de expor sua estupidez. Não basta ser boçal, tem que mostrar, é o narcisismo da boçalidade.

O rock star característico era avesso ao sistema comercial convencional. Aliás, atuava na vanguarda. O mercado de discos era forte em questão de rendimentos e tornou-se incrivelmente forte com o rock, e Elvis, principalmente. A indústria ia atrás do músico. Com a internet, todos têm acesso ao ídolo por uma ninharia.O músico agora corre atrás e se sujeita aos ditames do mainstream comercial. David Bowe talvez seja o último representante do rock star clássico.

No início da década de 80, com a chegada dos vídeo-clips, havia uma música que dizia "Vídeo killed the radio star". Hoje em dia podemos dizer "Web killed the rock star". O rock star característico era avesso ao sistema comercial convencional. Aliás, atuava na vanguarda. O mercado de discos era forte em questão de rendimentos e tornou-se incrivelmente forte com o rock, e Elvis, principalmente. A indústria ia atrás do músico. Com a internet, todos têm acesso ao ídolo por uma ninharia.