Comentários para:

Grama chique

VER COMENTÁRIOS EM Luiz Felipe Pondé

Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Maria

    Ponde tenta ser didático, muitas vezes é pérola ante porcos...

    Responda
  2. chevalier

    O "filósofo" poderia, em vez de propor suas explicações "filosóficas" grotescas para enófilos em restaurantes, procurar se inteirar melhor sobre vinhos. Com certeza se surpreenderia caso ousasse compreender o quanto se extrai da análise das propriedades organolépticas de um vinho. Quando se é ignorante em algo (e aparentemente o "filósofo" não tem conhecimento para diferenciar um Romanée-Conti de um Sangue de Boi, mesmo frequentando restaurantes caros), inventa-se Adão e Eva; estudar para quê?

    Responda
  3. Nelson

    Se a meta é seduzir a mulher que está sentado com ele, qual é o problema em deixar um vinho "respirar", cheirar a rolha, rodar a taça ou olhar o vinho contra a luz? Se funcionar e assim levá-la para a cama, isso seria um problema moral ou ético? Agora, se ela "entende de vinho" e perceber que é só um show inapropriado e não der para ele, então o cara é empaticamente um trouxa!

    Responda
  4. Rafael

    Tá, concordo com tudo, como sempre. Quase tudo. Pela primeira vez em anos de coluna e livros vou ter que discordar do Pondé em alguma coisa. Tá bom que provar o vinho diante do garçom e dos outros comensais, atualmente, é um ritual ridículo mesmo. Mas, que o vinho muda depois que "respira"é verdade.

    Responda
  5. Viva

    O desejo de frequentar lugares chiques, caros ou engajados em uma filosofia como o veganismo, por exemplo, corresponde à vaidade de cada um e ao desejo de pertencer a um grupo. Se eu entendi bem essa história de "estética social", acho que ela funciona para cima e para baixo, isto é, você pode querer se enturmar com os ricos, mas também pode ser vantajoso se enturmar com os pobres, bancar o popular, o esquerdista, o comunista de botequim. Isso é comum no Brasil e o governo do PT é isso.

    Responda
  6. Silly Walker

    Hiper coerente o palhacinho liberal condenando a condição sine qua non da sociedade de mercado, a saber, o fetiche da mercadoria.

    Responda
  7. Luís

    listar comportamentos viralatas, como faz este artigo, é típico do viralatismo contumaz. Pondé sofre da síndrome do mazombo, como diria Evaldo Cabral de Melo.

    Responda
  8. andremaybach

    imo , entendedor de vinho pois é dono de restaurante e estuda o assunto me disse que a chance de uma garrafa de vinho estar "estragada" é de uma em mil . Ou seja a chance de uma pessoa ser a premiada com um vinho ruim é mínima . Portanto, é meio ridículo este ritual de cheirar, olhar contra a luz a taça etc ..... Senão teríamos que cheirar um copo de coca - cola , suco de laranja a procura de uma amostra " estragada " . Mas , enfim , cada um que viva do jeito que quiser , sendo ridículo ou não

    Responda
  9. Daniel erm

    Essas pessoas sempre vão existir. Inclusive muitas das quais aqui devem estar comentando. Que cada uma cuida de sua vida, mas que é rídicula, sim, é.

    Responda
  10. Bolla

    Ao encomendar roupas de cama feitas com fio egípcio --mal tendo entrado no Palácio do Alvorada (2003) -- , L u l a possivelmente estivesse expressando essa "angústia por status" em estado bem avançado. Ficasse só nisso, seria bobagem das menores.Depois, mandou trocar o avião presidencial, mas fez questão de ignorar a Embraer, tão capacitada como a "outra" (europeia).Foi "angústia" sem fim! E o q vemos hj? Ele e a "cumpanherada" encrencadados pq essa tal angústia definitivamente os escravizou.

    Responda
  11. Dewey

    Então está explicado porque a universidade onde o dito cujo leciona insiste em fazer parte da ralé entre as instituições de ensino do mundo. Fazer parte da elite é complexo de vira lata, ouviram Harvard, Yale, MIT e Stanford!

    Responda
  12. jonas

    perguntamos ao colunista, se a pessoa entende de vinho, não precisa procurar "status" nem o está fazendo, então não poderá examinar o vinho que está sendo servido, porque o fazendo, de acordo com os meios corriqueiros, estará incorrendo na ira do Sr., Pondé

    Responda
  13. Marcant

    Texto muito divertido.

    Responda
  14. manoveio

    Enfim acho esta discussão uma besteira, que neste tópico cada um que cuide da sua vida, beba o vinho ou cerveja ou cachaça do jeito que quiser, desde de que seja com o seu dinheiro, claro.

    Responda
  15. .

    Quebra tudooo ponde!!!

    Responda
  16. unamirim

    Aprendi a degustação de vinhos na Alemanha, França e Itália. Na degustação técnica de vinhos é necessário todo um ritual harmônico para a apreciação, mas, como dizia meu avô, num restaurante se um homem fizer toda esta encenação diante de uma mulher com uma taça de vinho, não está com a esposa, mas com a amante...

    Responda
  17. Dkb

    Exclente texto! Nao concordo com tudo o q Pondé escreve, mas suas provocações servem ao proposito de nos fazer refletir sobre como agimos.

    Responda
  18. manoveio

    Pensamento do Pondé - A modéstia é a principal característica da minha impressionante personalidade - menos pondé, menos...

    Responda
  19. Austin

    Concordo que comportamentos como "deixar o vinho respirar" e todas as técnicas afins executadas pelos entendedores de vinho nos causa vergonha alheia por tudo que aquilo representa. Por outro lado, não passa do ritual de um grupo de pessoas que gosta disso. O autor condena um grupo, como se o grupo que ele pertence não tivesse seus rituais tão peculiares quanto, a exemplo deste texto se achando no direito de julgar isso ou aquilo como certo ou errado.

    Responda
    1. chevalier

      Falou tudo. Reduzir a paixão de uma pessoa por vinhos à pecha de "ânsia por reconhecimento social" é de uma ignorância extrema, é simplificar demais a questão, mesmo para um "filósofo". Pessoas gostam de charutos, champagne, vinhos, comida, livros, artes, filmes... e degustar isso é uma arte, ou seja, provar com atenção. O gosto de um vinho ou uma frase esperta de Saramago podem ser ignorados por um tolo e apreciados por um atento. E isso não tem m.erda nenhuma a ver com reconhecimento social.

  20. phc

    Ainda pior que essa necessidade de pertencimento é quando um estilo de vida torna-se ideologia. A pessoa se sente intelecto e moralmente superior a todos que não compartilharam de sua opção. Esses grupos de pessoas tornam-se uma espécie de seita (veganos, ciclistas etc) querem impor um estilo de vida para todos. São os fascistas do bem. A "elite" está ficando cada vez mais politicamente correta, tá na moda comer verde, andar de bicicleta e tudo mais. É o rico com consciência social. Pura vazio.

    Responda