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Um editorial muito ruim. Ficou parecendo que o problema é obra de Deus ou do acaso, quando todos sabemos muito bem que o desastre tem nome e sobrenome: Dilma Roskoff e seus asseclas capachos e incomPTentes.
Discordo, este é um bom editorial (o de ontem é que foi surpreendente e preocupante, sugerindo cortes em saúde e educação, quando os investimentos nessas áreas têm é que crescer, não cair). Faço apenas um reparo no editorial que estamos discutindo: o uso da expressão "duradoura e profunda". Profunda pode ser, mas duradoura, depende do cenário polÃtico.
Infelizmente a polÃtica econômica do atual governo foi um desastre e, pelo jeito , vai piorar mais ainda.
A polÃtica econômica não é a única causa das dificuldades. Veja o bom comentário do Dewey abaixo. A polÃtica ajudar a penalizar as finanças públicas.
"alguns paÃses possuem a bomba atômica, outros o PT"
Tanto o Judiciário como o Congresso gostam de distribuir benesses sem se preocupar com a capacidade das empresas de arcar com novos custos. Um exemplo é o o caso do adicional de 10% na indenização de dispensa sem justa causa. Tudo começou com uma decisão do Supremo Tribunal Federal no ano 2000, depois sacramentada pela Lei Complementar n.º 110 de 2001. Uma empresa que gastava, por exemplo, R$ 400 mil por ano com indenizações - e isso é comum - passou a gastar R$ 500 mil. O efeito é retroativo.
É verdade, os Poderes Legislativo e Judiciário frequentemente parecem gostar de onerar as finanças públicas. E depois o Executivo é quem leva a culpa.
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