Demétrio Magnoli > Estilhaços do sonho americano Voltar
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idero um classe média operário e não burguês, tento juntamente com minha esposa equilibrar o orçamento, tendo de pagar escola particular para meus dois filhos, convênio medico, hipoteca da casa, seguro do carro e carne do mesmo, enfin, sou este homem comum, só que meu único sonho era que qualquer governo seja de esquerda ou de direita trabalhasse ao para está classe média operário e não para esses banqueiros, mega empresário e para uma classe mais baixa clientelista esperando um bolsa famÃlia.
Bela análise do prof. Magnoli. O mais grave problema da democracia é o povo. Assim tivemos fascismo, nazismo, Chaves, Peron, Maduro e outros desastres de todas as tendências. E é o que vemos nas eleições primárias americanas. Quando vejo o apoio maciço a Trump e Sanders, acho que estou tendo um pesadelo. DifÃcil compreender. Espero que não sejam eleitos.
Gosto do Magnoli. Ótimo texto, bom em sociologia e polÃtica internacional. Pena ser um analfa econômico. A questão americana hoje não é “redução dos impostos para corporações”, mas a redução de impostos para as pessoas fÃsicas de altas rendas. Assim como o Brasil, desde sempre, os EUA tornaram-se nas últimas décadas um vasto paraÃso fiscal para os muito ricos, que corromperam não apenas a elite polÃtica, mas também a acadêmica, basta ver o enorme boicote ao trabalho do Piketty.
Não ha com o que se preocupar! Nenhum nem outro será eleito. São apenas cavalos paraguaios. O futuro presidente ainda nem entrou na corrida. O sonho americano vive; só que nem todo mundo pode virar um Zuckemberg ou um Steve Jobs.
Parece que o "doutor" esquece dos bilhões de dólares (dos contribuintes) que foram torrados em bônus e outras "cositas" pelos engravatados do mercado financeiro (que também, surpresa, faziam parte do governo Obama). Chamar os crÃticos de Wall Street de populistas, sem fazer uma análise profunda do que representa a crise que teve inÃcio em 2008, é raso demais (ou será... populista demais? liberal demais? direitista demais?) Sugestão ao "doutor": têm filmes ótimos sobre a crise de 2008...
Não vi qualquer imparcialidade no texto, por sinal brilhante, do professor Magnoli. Da mesma forma que produz com clareza nossa situação falimentar e caótica, apresenta a difÃcil relação dos americanos com seus atuais e futuros lÃderes. O mundo se transforma numa velocidade e fluidez que fica difÃcil acompanhar e nossas concepções duais e maniqueÃstas nos deixam distantes na esfera do conhecimento.
O populismo e o socialismo afundaram de vez a América latina.cadeia para lula seu mentor.
A linha do PIB dissociou-se da renda, a renda caiu e não se recuperou, o PIB se recuperou mas ficou para uma Ãnfima minoria. A associação entre riqueza e renda da maioria é base do liberalismo americano, sem isso não há como manter o discurso. Uma classe média ampla é o sonho americano, reduzir a mesma é sua antÃtese, porque seus cidadãos não iriam questionar o sistema diante da perda de casas, empregos e renda? É a economia, tanto lá quanto cá a desgastar os de sempre.
Espero que o povo americano seja mais capaz de analisar e entender as perpectivas futuras na hora de votar, e não aconteça o que aconteceu nas últimas eleições no Brasil, é ver para crer até onde vai a ignorancia ou a sabedoria, sabendo que no passado já tivemos exemplos como a eleição de um sanguinário como Hitler e pacifistas como Mandela
Com as crises no mundo do dinheiro, a esperança de melhor futuro vai se distanciando. Precisamos de uma nova convergência por algo mais digno da nossa espécie que proporcione paz de espÃrito e felicidade. Nos séculos passados, percebia-se que a havia mais humildade e maior respeito ao Criador. Isso foi sendo perdido com o avanço do materialismo, que reduziu o homem a um ser que corre atrás do dinheiro e se afasta do significado da vida.
É interessante ver como os analistas brasileiros fazem suas análises tão perfeitas e imparciais no caso americano e outros paÃses, mas tão tendenciosos quando relativos ao páis de suas origens. Há uma grande ameaça verbalmente declarada contra os latinos por parte de um canditato americano. Essa ameaça é vista e aplaudida por amplos setores da sociedade de lá, inclusive financeiros e empresariais. Há um movimento internacional subterrâneo na crise brasileira.
É preciso considerar a hipótese de que o tempo do grande crescimento econômico e da renda tenha ficado para trás. Talvez esse tempo tenha sido o século 20, no qual houve um grande aumento populacional, o processo de urbanização e também grande aumento da produtividade. Agora o processo de urbanização já se completou em grande parte do mundo, a população já não cresce mais como crescia e a produtividade também já não aumenta tanto, De qualquer maneira, não será Sanders, nem Trump a resolver isso.
Svarat, o mundo anda como um bêbado e esta ressaca vai longe, ou como disse o presidente do Uruguai no seu discurso na ONU :" Parece um manicômio administrado pelos pacientes".
Candidatos medÃocres como, aliás, vemos em quase todos os lugares hoje. Parece que as democracias de massa (pós) modernas, com sua ênfase em propaganda, marketing, "construção de imagem", e discursos populistas inevitavelmente associados a esses modos polÃticos, não são campo fértil para o aparecimento de estadistas.
Sei lá Menos, o fato é que parece que chegamos a um impasse econômico. Muita gente de esquerda pode achar que chegou a vez do socialismo. Só esquecem que o sistema socialista já fracassou e ruiu antes do capitalista, portanto não será essa a solução. Talvez tenhamos que nos conformar com um longo perÃodo de baixo crescimento. O que poderia, talvez, dar um alento ao crescimento econômico seria o desenvolvimento de uma fonte barata, limpa e renovável de energia.
Será que estamos precisando passar por uma nova fase da destruição criativa, que no século passado foram as duas grandes guerras mundiais?
Nem Hillary, nem Cruz. Candidatos, todos, medÃocres.
Tomara que esses dois populistas fiquem para trás antes do final das prévias e, se forem realmente usados como birutas indicadores da direção dos ventos para que os vencedores finais ajustem e reequilibrem os atos de governo futuro, tudo bem. O perigo é um desses malucos ganhar a eleição. Aà vai evidenciar o que eu já desconfio, parece que o povo perdeu a lucidez e está num apagão, querendo, incontinênti, chutar o pau da barraca, coisa que levaria a uma espécie de extermÃnio do futuro.
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