A Operação Zelotes se desviou do caminho por quê? Quem adivinhar, ganha uma merenda.

A folha se achar e não respeitou a máxima que diz, me digas com andas que eu digo quem tu és

A folha errou, as empreiteiras inclusive a famigerada é responsável pela formação de um país de segunda, se vejamos o metror de São Paulo era para ter de cem a duzentos quilômetros e não tem, é só um exemplo , elas quebraram a infraestrutura do país , eles estão devendo.

Um logotipo ou um nome fantasia não possui a capacidade de tomar decisões, sejam elas para o mal ou para o bem. Quem toma decisões são pessoas dotadas de autoridade. É preciso estabelecer um limite entre proprietários e diretores, do resto da empresa, para que a punição fique restrita ao âmbito da Justiça e não se transforme em linchamento popular. Quando um membro da família comete um delito, não se pode inferir que toda a família seja igualmente culpada e muito menos que seja punida.

A mensagem do editor é patética. Por que será que o escândalo do CARF, envolvendo tantos anunciantes, de bancos a montadoras, recebe tão pouca cobertura?

Outro ponto é o uso do espaço de Ombudsman como assessoria de imprensa do jornal. O jornal tem páginas e páginas para fazer um anúncio aos assinantes com a carta desse editor, liberando espaço para a Ombudsman falar de assuntos mais apropriados ao cargo. Tanta coisa aconteceu nessa semana e a Ombudsman deu preferência a isso (qual critério? Quais as outras pautas preteridas?). Parece parede de chumbo falando em transparência.

Odebrecht e Fiesp. Quem poderia lançar dúvidas sobre o espírito democrático de suas marcas? O jornalismo, em sua messiânica pureza, não tem nada a temer.

Seria mais interessante se em vez de falar nos xis mil anunciantes, q elencasse aqueles q cobrem 50 porcento da receita com patrocínio. Acho q uma parte do leitorado conhece um pouco de proporção: q grandes números mascaram a distribuição, q pode ser marcada pela concentração. Ah, mas o jornal ñ faria isso, claro, pois seria violar o sigilo comercial dos patrocinadores. Jornal se aproveita dessa natureza dupla: de interesse público e privado, fazendo uso do argumento q melhor convém. Sabão.

Não acredito que a folha não previu a suspeição de tão incoveniente patrocínio, assumindo, assim, o risco decorrente. A Odebrecht é uma organização cri mi no sa e tenta comprar com dinheiro o silêncio da imprensa. Um patrocício deveras desnecessário e intrigante.

Ceio que patrocínio somente não causaria tamanho furor. O leitor, certamente, somou ao patrocínio as posturas francamente favoráveis ao governo que o jornal adotou nos últimos meses, a transformação da redação num departamento de humanas de universidade federal (todos politicamente corretos, ligeiramente de esquerda e terrivelmente mal formados) e uma oposição doente ao governo paulista.

A Folha está desacreditada. Fato. E ainda insiste em máquina sua posição. Essa atitude é a mesma adotada pelo atual desgoverno. Repugnante em todos os casos.

Pergunto aos diretores da folha: como vocês se sentiriam sabendo que seu médico lhes receita um remédio de um laboratório que pagou seus estudos, ainda que ele jurasse que uma coisa não tem nada a ver com a outra?

Como a Folha pode nos garantir que não há interferência da relação comercial no conteúdo do jornal? Como pode assegurar que, mesmo inconscientemente, seus jornalistas não acabem contaminados por uma simpatia a uma marca que, sabem, dá apoio financeiro para paguem seu salário? Apenas sua palavra basta? "La garantia soy yo"?

Parabéns aos jornalistas que não participaram, demonstraram hombridade. Entendo a necessidade de captar recursos para um evento desses, porém esse tipo de patrocínio tira não só a credibilidade do evento, bem como a do jornal...

O famoso "dito isso" para mostrar a verdadeira face da argumentação. O jornal não está acima de qualquer suspeita muito porque a imparcialidade raramente faz parte de qualquer edição de notícias. Empresas não patrocinam eventos por caridade, fazem investimentos, existem pessoas que aceitam tomar parte disso, outras não. Ao invés de assumir que o problema está no outro, talvez deveriam rever os princípios de escolha de patrocinadores. O que vale mais? A imagem da imparcialidade ou um bolso cheio?

O problema é que " À Mulher de César, não basta ser honesta, tem que parecer honesta"!